O jogador de xadrez norte-americano Hans Niemann anunciou esta quinta-feira ter apresentado queixa contra o norueguês Magnus Carlsen por difamação, após o pentacampeão mundial em exercício o acusar de batota, exigindo mais de 100 milhões de euros de indemnização.
Numa declaração na rede social Twitter, a jovem 'estrela' do xadrez mundial anunciou a queixa apresentada não só contra Carlsen, que bateu na Taça Sinquefield, mas também contra a Play Magnus, a plataforma 'online' Chess.com e o seu presidente, e o japonês Hikaru Nakamura, outro mestre da modalidade.
Carlsen, de 31 anos, abalou a modalidade em 4 de setembro, quando se retirou da Taça Sinquefield, nos Estados Unidos, sugerindo que o seu jovem oponente, de 19 anos, tinha feito batota no passado, antes de acusá-lo abertamente, com a Federação Internacional de Xadrez (FIDE) a abrir um inquérito. "Acredito que Niemann fez mais batota -- e mais recentemente -- do que já admitiu", disse Carlsen, líder do ranking da FIDE desde 2011 e considerado um dos melhores xadrezistas da história, na rede social Twitter, considerando "invulgar" a progressão efetuada pelo norte-americano.
O caso degenerou em acusações de parte a parte, com a Chess.com, um 'site' em que assentam vários torneios, a declarar que Niemann poderá ter feito batota em mais de 100 partidas, banindo-o de participar em provas naquela plataforma.
O norte-americano já confessou ter feito batota, mas entre os 12 e os 16 anos, e mostrou-se disponível para "jogar nu, se necessário", para provar a sua inocência.
Pelo meio, o presidente da Federação Norueguesa de Xadrez, Joachim Birger Nilsen, demitiu-se do cargo, em 7 de outubro, após admitir ter feito batota enquanto jogava, lançando nova polémica na modalidade.
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