Carvalhal para a rua

A história é sempre a mesma. Razão tinha Pimenta Machado quando disse que "o que hoje é verdade é amanhã é mentira". Na última sexta-feira, à margem de um ato de solidariedade para com os madeirenses, Bettencourt desmentiu as notícias sobre a saída de Carlos Carvalhal no final da época. Ninguém acreditou, é certo, mas não se esperava que entre esse momento de indignação e o anúncio que não seria exercido o direito de opção relativo ao contrato do treinador, existisse um tão curto período. Agora só falta o comunicado a confirmar o que foi adiantado por Record a 6 de março: Villas-Boas é o escolhido.

Carvalhos Carvalhal não fez o suficiente para continuar em Alvalade.  E ao aceitar um vínculo precário contribuiu com a sua parte para o insucesso próprio e da equipa - em circunstância alguma é bom ser a  solução de recurso - mas merecia sair de outra forma. Ainda faltam 6 jogos para o fim da época e o Sporting não tem a tarefa facilitada na obtenção do 4.º lugar. Retirar segurança ao treinador, e por consequência  aos jogadores, nada ajudará a alcançar o objetivo.

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Para que a época não se torne um equívoco total, Carvalhal não pode sentir-se sozinho. O que se espera é que Bettencourt tenha aprendido com os erros, não se precipite nas decisões e não volte a contratar jogadores como Pongolle e outros que tal.

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