Milito

Quando Milito abriu o marcador ainda faltavam 55 minutos para o fim do jogo. O Bayern Munique tinha muito tempo para recuperar mas já havia adeptos a chorar. Havia uma razão: salvo Robben, faltavam recursos à equipa  para desestabilizar a equipa de Mourinho. Do noutro lado das bancadas, quem saltava à vista não era curiosamente o jogador argentino. Era Mourinho, elevado à condição de Papa.

Na segunda parte, o Inter entrou bem, o Bayern recuperou o fôlego e equilibrou as coisas mas Milito voltou a fazer das suas. Ao 71' assinou o 2.º golo do jogo (6 em 11 jogos). Nesse instante, Mourinho saltou para o colo de Materazzi mas logo depois pediu calma. No banco do Bayern, Van Gaal fechou o rosto. Ribéry desviou o olhar.

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Por essa altura, Valdano já teria ficado sem qualquer dúvida: Mourinho não é um dos melhores treinadores da atualidade. É o melhor.

Mourinho merece esta Liga dos Campeões e todos os troféus conquistados. Não foi a sorte que lhe deu o sucesso, foi o trabalho.

Mou tem capacidades especiais, tira partido do potencial de cada jogador como ninguém, sabe o caminho que quer seguir e não se desvia dele um milímetro. Doa a quem doer. É por isso que nem sempre fica bem na foto e que muitos não gostam dele. Mas a esses responde com troféus como o desta noite.

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