Fechadas que estão quase todas as contas do futebol nacional, o destaque deste artigo vai, merecidamente, para a brilhante época do polo aquático do Vitória. No passado fim-de-semana, o Vitória venceu a Taça de Portugal, a segunda do seu palmarés. Numa final four disputada no Porto, derrotou, no sábado, o Fluvial Portuense nas meias-finais por 14-9, e na final, no dia seguinte, o Paredes por 15-6.
Com esta conquista, o Vitória alcançou um feito histórico completando o triplete na temporada 2024/2025, depois de ter vencido, no início da época, a Supertaça, frente ao Fluvial Portuense, e, no início deste mês, o Campeonato frente ao Sporting. Em todos os jogos das competições nacionais desta temporada a equipa de Vítor Macedo foi apenas derrotada por uma única vez, o que diz muito sobre o domínio do polo aquático vitoriano no plano nacional. A nível internacional, a participação do Vitória nas competições europeias da modalidade prolongou-se até aos quartos de final Challenger Cup.
Com estes três títulos, o polo aquático do Vitória, conta já com 12 títulos nacionais: 5 campeonatos (com um tetracampeonato), 2 Taças de Portugal, 4 Supertaças e um título de campeão nacional da segunda divisão. Tudo isto desde a sua fundação, em 2003. Para além destes títulos em seniores masculinos, o Vitória acumula ainda vários títulos nacionais e regionais nos escalões de formação, o que augura um futuro promissor com mais títulos no horizonte.
Estas conquistas do polo aquático são prova do esforço e comprometimento coletivo dos atletas, da equipa técnica e do Vitória. O polo aquático não é apenas um caso sério de sucesso desportivo, é porventura uma marca da afirmação de Guimarães e do Vitória, rompendo a hegemonia imposta pelo futebol. O Vitória é, cada vez mais, um clube eclético com várias modalidades que, a par do polo aquático, são praticadas ao mais alto nível e contando com vários títulos nacionais. Assim se faz um clube!
Por Ricardo Costa