Ao mesmo tempo que definhava no campeonato nacional – Toni substituiu Ebbe Skovdahl mas não foi a tempo de recolocar a equipa no trilho do título –, o Benfica foi galgando terreno na Taça dos Campeões. O treinador dinamarquês eliminou o primeiro adversário (os albaneses do Partizani), mas seria Toni a guiar as águias até Estugarda, palco da final com o PSV Eindhoven. Até lá, os encarnados deixaram pelo caminho Aarhus (Dinamarca), Anderlecht (Bélgica) e Steaua Bucareste (Roménia), em confrontos marcados por episódios interessantes.
Em Aarhus, por exemplo, Silvino defendeu penálti apontado por Rasmusen, guarda-redes adversário; frente aos romenos, foram dois golos fantásticos de Rui Águas, ambos de cabeça, a dar a presença na final. Bruxelas entra também na história da campanha: o Benfica sofreu o golo solitário da época, apontado por Gudjohnson, na transformação de um livre direto.
A deceção de Estugarda começou quatro dias antes do jogo com o PSV. Capitão Diamantino, a desempenhar funções de médio-centro, à volta de quem girava todo o projeto futebolístico concebido por Toni, sofreu grave lesão nos ligamentos do joelho direito. A derrota europeia começou nesse choque fatal com o vimaranense Adão.
Órfão da sua máxima referência, o Benfica viajou para a Alemanha ancorado na grandeza do seu nome e na consistência de uma equipa próxima da perfeição a defender. Porque os dois avançados (Rui Águas e Magnusson) também não estavam a 100 por cento, o 0-0 funcionou como objetivo a não desprezar, razão pela qual havia estratégia definida para os pontapés da marca de grande penalidade.
Em pleno prolongamento, Toni colocou Hajry para completar o lote de especialistas. O marroquino, mais Elzo, Dito, Pacheco e Mozer concretizaram as tentativas. Com 5-5, o PSV adiantou-se por Janssen, ficando Veloso com a tarefa de devolver o Benfica à luta. Ironia do destino, o lateral, que tinha sido um dos melhores em campo, permitiu a defesa a Van Breukelen, oferecendo a vitória aos holandeses.
Toni: Fala o Mister
"A campanha tinha sido perfeita. Antes da final, porém, o Diamantino lesionou-se, retirando-nos a hipótese de jogar como desejávamos. Trabalhámos taticamente até à exaustão na esperança de chegarmos à lotaria dos penáltis. No treino de um dia antes escolhemos os cinco primeiros marcadores e o Veloso não falhou um. Foi o sexto a tentar. Não merecia falhar: tinha sido o melhor em campo."
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