História feita no ténis de mesa

História feita no ténis de mesa

Se dúvidas houvesse em relação ao crescimento do ténis de mesa português, os resultados da comitiva lusa no Campeonato do Mundo disputado no mês passado, na China, dissipam-nas por completo. A equipa feminina e a equipa masculina terminaram a prova no 5º lugar, sendo este o melhor desempenho conjunto da modalidade na história dos Mundiais (a equipa masculina igualou o seu melhor registo e a feminina atingiu mesmo uma marca nunca antes alcançada).

Perante este cenário, que coloca Portugal no 8º lugar do ranking masculino e no 9º do feminino, o selecionador masculino Ricardo Oliveira considera que a motivação para o futuro é ainda maior. "Foram dois bons resultados, mas há também um amargo de boca porque ficámos à porta das medalhas. É isso que nos motiva para tentarmos chegar um bocadinho mais longe", referiu o também diretor técnico do Centro de Alto Rendimento de ténis de mesa, em Vila Nova de Gaia.

PUB

A comitiva feminina, liderada por Xie Juan, contou com a jovem Inês Matos (18 anos), que deu ênfase à importância desta competição para o seu crescimento: "Fui lá para ganhar experiência e estive sempre com a Fu Yu e a Shao Jieni [restantes elementos da equipa] para ouvir os seus conselhos e melhorar o meu jogo." Por fim, João Monteiro, que se fez acompanhar por Marcos Freitas, João Geraldo e Diogo Chen, foi perentório na análise ao resultado. "Voltámos a mostrar que estamos entre os melhores do Mundo e que o ténis de mesa faz grandes resultados para Portugal", sublinhou.

CAR é peça fulcral no sucesso

A conversa com os elementos da Seleção Nacional aconteceu no Centro de Alto Rendimento de ténis de mesa, espaço que Ricardo Oliveira considera essencial naquilo que tem sido o desenvolvimento da modalidade. "Além dos Jogos Olímpicos de Londres, que nos deram uma grande visibilidade, a existência de um Centro de Alto Rendimento é outro passo fundamental no alicerçar da nossa modalidade em Portugal. Os nossos principais jogadores vieram para aqui trabalhar e residir e isso permite-nos ter contacto diário com o alto nível", explicou. Inês Matos, por exemplo, mudou-se de Lisboa para Vila Nova de Gaia com 15 anos para se dedicar ao ténis de mesa.

PUB

Por Diogo Matos
Deixe o seu comentário
PUB
PUB
PUB
PUB
Ultimas de Fazemos campeões Notícias
Notícias Mais Vistas
PUB