A juíza de instrução criminal do Tribunal da Feira fixou, esta segunda-feira, uma caução de 60 mil euros para o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Hermínio Loureiro, um dos arguidos na operação 'Ajuste Secreto', disse hoje o seu advogado.
A decisão foi revelada pelo advogado Tiago Rodrigues Bastos às 20:00 à saída do Tribunal da Feira, onde decorreram na última semana os interrogatórios judiciais aos sete arguidos detidos na operação da Polícia Judiciária.
O advogado de Hermínio Loureiro, Tiago Rodrigues Bastos, disse aos jornalistas que o seu cliente está ainda proibido de contactar os outros arguidos.
"Livre que nem um passarinho"
Tiago Rodrigues Bastos manifestou-se satisfeito com a decisão, reconhecendo que "houve sensibilidade e respeito por aplicar medidas que fossem o menos gravosas e limitativas da liberdade das pessoas".
"Ele está livre que nem um passarinho, neste momento. As medidas de devolução à liberdade são imediatas", disse o advogado, adiantando que "começa hoje uma etapa em que o doutor Hermínio Loureiro vai fazer tudo para provar a sua inocência".
Quanto ao estado de espírito do seu cliente, Tiago Rodrigues Bastos disse que esta decisão "é um enorme alívio", por "acabar esta fase do processo e não ficar limitado na sua liberdade".
"Mais importante que tudo é o seu ânimo em demonstrar que não cometeu os crimes que lhe são imputados, o que se inicia hoje de uma forma mais tranquila, mais calma, mais ponderada", concluiu.
O que é a operação 'Ajuste secreto'
A operação 'Ajuste Secreto' resultou de uma investigação que durava há um ano e culminou no dia 19 de junho com a detenção de sete pessoas.
Hermínio Loureiro é o nome mais mediático entre os detidos. O vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol e antigo presidente da Liga Portuguesa de Futebol também foi presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis até dezembro de 2016, quando renunciou ao mandato, sendo sucedido por Isidro Figueiredo, que foi igualmente detido na mesma operação.
Entre os detidos estão ainda o ex-presidente do conselho de administração da Assembleia da República e ex-deputado social-democrata João Moura de Sá, o presidente da concelhia de Oliveira de Azeméis do PSD, José Oliveira, e três empresários da construção civil.
Os arguidos são suspeitos de crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, peculato e tráfico de influência. Em causa estarão ilegalidades cometidas em concursos públicos e nos ajustes diretos de obras municipais.
No decurso da operação foram realizadas 31 buscas, designadamente a cinco câmaras municipais (Oliveira de Azeméis, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Matosinhos e Gondomar) e cinco clubes de futebol, todos do concelho de Oliveira de Azeméis, com a participação de cerca de 90 elementos da PJ e cinco magistrados do Ministério Público.
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