Um árbitro da Associação de Futebol de Viseu (AFV), dois dirigentes do Sporting de Lamego e o próprio clube, alegadamente envolvidos num caso de corrupção, começam quarta-feira a ser julgados no Tribunal de Viseu.
A PSP de Viseu deteve em meados de novembro de 2007 dois árbitros de futebol e dois dirigentes do Sporting Clube de Lamego, que foram surpreendidos a transaccionar dinheiro nas proximidades de Tondela e de Castro Daire, após ter recebido uma denúncia da própria AFV.
Todos ficaram em liberdade a aguardar julgamento, obrigados a termo de identidade e residência, mas foram imediatamente suspensos das funções que desempenhavam.
O presidente da AFV, José Alberto Ferreira, explicou hoje à Lusa que apenas um dos árbitros, Fernando Dias, começa a ser julgado quarta-feira no Tribunal de Viseu, uma vez que o processo relativo a José Cunha irá decorrer em Tondela.
A AFV aguarda os desenvolvimentos judiciais para concluir o processo de inquérito que instaurou na altura.
"Embora os processos sejam perfeitamente diferenciados (os dos tribunais e o inquérito da AFV), o Conselho de Disciplina não gostaria de tomar uma decisão que pudesse, de alguma forma, entrar em conflito", justificou, lamentando, no entanto, "que um caso de corrupção demore tanto tempo a julgar".
Os árbitros José Cunha e Fernando Dias e os dirigentes Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros foram detidos pela PSP com a ajuda de dirigentes da AFV, depois de estes terem tido o que considerarem ser provas que indiciariam a situação de corrupção.
José Cunha, natural de Parada de Gonta e residente em S. Miguel de Outeiro (Tondela), pertencia ao quadro de honra. Fernando Dias, natural de Silgueiros (Viseu) e residente em Parada de Gonta, fazia parte do quadro de primeira e já tinha estado suspenso da actividade durante dois anos.
Ao nível desportivo, no que respeita aos dois árbitros, a pena pode ir da suspensão até à irradiação da arbitragem. Podem também vir a ser aplicadas medidas desportivas ao clube, caso se verifique que os dirigentes Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros actuaram com seu conhecimento.
Na altura das detenções, o presidente do Sporting Clube de Lamego, Amƒndio Fonseca, garantiu à Lusa que o clube "não está envolvido" no alegado caso de corrupção e manifestou confiança na conduta dos dirigentes Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros.
Amândio Fonseca disse acreditar na versão de que Jerónimo Medeiros tinha vendido peças de carro usadas a Fernando Dias e que este estava na altura a efectuar o pagamento, tendo Rodrigo Guedes dirigido o carro em que se deslocaram ao local.
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