A selecção portuguesa de futebol de praia adiou mais uma vez o sonho da conquista do Mundialito da Figueira da Foz, após perder, ontem, na final, por 2-4 frente ao Brasil, numa partida que ficou marcada por uma arbitragem muito negativa do espanhol Luis Antoñana.
Com emoções ao rubro, num clássico já habitual em grandes competições, as equipas entraram com vontade de vencer. Portugal esteve por duas vezes em vantagem, sendo o primeiro tento luso marcado por Madjer.
Aos 23 minutos de jogo, surge uma das situações mais contestadas do desafio. O juiz espanhol considera que Hernâni empurra Júnior Negão e assinala grande penalidade, que vai originar golo.
A partir daqui, o encontro ficou bem mais quente, com os lusos a mostrarem o descontentamento e com actos menos felizes dos atletas brasileiros, nomeadamente para com o público e jogadores portugueses, com Neném a destacar-se novamente pela negativa, mostrando a falta de "fair play" que já havia exibido na partida disputada diante da Argentina.
No último período, a arbitragem continuou muito má, estragando a festa e tirando mérito à vitória brasileira, que foi "arrancada a ferros", ante uma selecção portuguesa muito forte e que merecia vencer a competição, pela qualidade de futebol e "fair play" que exibiu.
A selecção italiana conquistou o terceiro lugar, ao vencer a congénere da Argentina, por 1-0.
Nota pela negativa para os adeptos brasileiros, que mostraram falta de "fair play", como é exemplo o facto de terem assobiado enquanto se ouvia o hino argentino.
Madjer distinguido
Apesar da derrota na final, Portugal foi brindado com dois merecidos prémios individuais, atribuídos ao mesmo atleta: Madjer, que venceu os prémios de melhor jogador e melhor marcador, com 11 golos em cinco jogos.
Seguiu-se Alan, com oito tentos, e o espanhol Amarelle, que fez um excelente torneio, com sete golos em três jogos. No final, o goleador afirmou: "Estou contente porque estive um mês parado, foi bom para levantar o moral." Quanto ao jogo, referiu apenas: "Somos roubados lá fora e até na nossa própria casa. É sempre aos mesmos."
Marco Octávio: «Não deixaram ganhar»
"O Brasil é a melhor equipa do mundo, mas desta vez fomos superiores. Sempre acretitei que era possível ganhar, porque já os vencemos duas vezes, em casa deles, mas hoje [ontem] não nos deixaram. Honrámos a camisola portuguesa e mostrámos que somos uma grande equipa."
Hermâni: «Inconcebível»
"O futebol de praia evoluiu, mas a arbitragem não. Foi inconcebível a falta a dois minutos do fim do segundo período. Este ano, houve muita falta de sorte. Se estivéssemos mais concentrados na finalização, tínhamos conseguido outro resultado. Tivemos oportunidade para isso."
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