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Duarte Gomes analisou os principais casos de arbitragem no programa 'Livro Arbítrio', do Canal 11, nomeadamente a jogada que viria a resultar num penálti contra o Benfica no duelo com o Casa Pia. Em causa a mão na bola de António Silva dentro da área, que no entender do diretor técnico nacional de arbitragem foi mal assinalada.
"É normal gerar controvérsia. Respeitamos o mar de emotividade, mas para nós as decisões não são de clubes e de árbitros, a nossa análise é técnica, não é uma invenção. Há aqui um conjuntos de recomendações que seguimos. São recomendações internacionais e que tentamos implementar. Ao fazê-lo podemos errar, os nossos vídeo-árbitros podem errar. Temos um rumo bem definido em relação às análises que fazemos. Estamos a afinar em função das situações que vão surgindo. Este lance para nós não é pontapé de penálti. Há um erro do árbitro da partida. Estamos novamente a falar de ressaltos. E quando estamos a falar de ressaltos temos de ponderar se a abordagem inicial do jogador foi de risco, se ele levantou os braços, cresceu para tapar a sua baliza, se deliberadamente ou inconscientemente fez alguma coisa a mais ou estava apenas estático? Quando uma bola lhe toca do lado direito do tronco, da anca... ele inclusivamente resguarda o braço para não fazer penálti, para evitar o contacto com a bola, para se proteger, e a bola depois de uma forma inesperada, a curtíssima distância, resvala para o seu movimento de rotação para a esquerda. Isto para nós é o padrão de não haver pontapé de penálti. Outra coisa tem a ver com a intervenção do vídeo-árbitro. Dissemos isto aos nossos árbitros, à imprensa, aos clubes nas visitas que fizemos a 30 sociedades desportivas, que as instruções que aplicamos do VAR em Portugal são as emanadas da UEFA. No lance tem de haver um erro claro, óbvio e muito evidente. Para haver intervenção não pode haver a mínima subjetividade de interpretação de que o árbitro cometeu um erro. Neste caso, até porque há ressaltos, como nós vimos, e depois a bola vai ao braço, portanto o VAR, perante a verbalização do que o árbitro disse, que o árbitro vê a jogada corretamente, vê o ressalto, e tem a interpretação de que aquele braço estava numa posição anomal para aquele movimento defensivo. Discordamos da opinião. Queremos que este tipo de lances não sejam punidos com pontapés de penálti, mas nós entendemos que face às instruções claras e reiteradas que demos, que este lance não tem margem suficiente de clareza e evidência para haver intervenção do VAR. Com o maior respeito que tenho pelos clubes, pela imprensa, pelos jogadores, pelos dirigentes das sociedades desportivas e pelo ruído que isto possa servir... quer em termo estratégicos, quer em temos de conteúdos de programas para que hajam audiências... o que pedimos apenas é que respeitem a nossa análise. Concordem ou não, de criticarem, esta é a nossa análise. É assim que nós vamos ver todo o tipo de lances, com qualquer equipa ou qualquer árbitro, que tenha este padrão", comentou, no Canal 11.
Lance do segundo golo do Casa Pia em que Richard Ríos fica a pedir falta, aos 90'+1
"É uma situação em que há jogadores que pedem falta, mas sem razão. É um desarme legal. Dá perfeitamente para ver que o jogador toca apenas e só na bola. Não atropela o adversário. O lance é muitissimo bem avaliado pelo árbitro e pelo VAR. Quero apenas recordar que todos os lances de golo são varridos desde o início da fase atacante"
Catarina Campos e Duarte Gomes deram explicações no programa 'Livre Arbítrio', do Canal 11
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