O Chaves inicia esta edição do campeonato com um teste de fogo, ao receber o Benfica B em Trás-Os-Montes, este domingo, pelas 11 horas. O novo técnico dos flavienses, Filipe Martins, não foi de meias palavras na antevisão ao encontro com os encarnados e assumiu, com toda a segurança, o objetivo de carimbar a subida à 1ª Liga este ano.
Começar o campeonato frente a uma equipa B pode ser um bom teste? "Vai ser um embate competitivo. Nunca é fácil preparar os jogos frente às equipas B e, principalmente, nesta fase do camepeonato. Muitos dos jogadores estiveram inseridos na equipa A e acreditamos que muitos deles podem apresentar-se para jogar. Temos o plano A e o plano B, mas qualquer que seja o cenário, vamos encontrar uma equipa cheia de qualidade, com jogadores jovens que têm muita tarimba em termos de seleções e de provas internacionais. Muitos deles jogavam na 2ª Liga e vai ser competitivo."
Este plantel foi construído à sua imagem? "Sinto-me confortável, alguns jogadores vieram com o meu cunho e não houve nenhum jogador que ficasse aqui contra a minha vontade. Todos os jogadores que aqui estão tiveram o meu aval técnico."
Sente a equipa preparada? "A pré-época serviu para criar rotinas e nos conhecermos. Temos um grupo de homens de caráter, mesmo os mais experientes têm fome de vencer e temos bons indicadores. Como treinador estou confiante e queremos entrar com o pé direito. Fizemos um bom trabalho durante a pré-época e, agora, é passar para dentro do campo, temos qualidade."
Que mensagem quer o Filipe Martins passar aos adeptos? "Muitos já me conhecem, mas este é um papel novo. É um desafio que aceitei com muito agrado, desde o primeiro dia achei prioritário e, por isso, aqui estou. Posso prometer trabalho, foi a pulso que subi e só começo um caminho do sucesso: o trabalho. Neste aspeto tenho essa primazia, a vantagem de ter uma estrutura de apoio. É um campeonato competitivo, não é preciso esconder. Vamos respeitar os valores dos transmontanos e é só isso que temos que fazer, dar o máximo dentro de campo. O lugar do Chaves é pensar no maior patamar do futebol português, mas isso faz-se através do trabalho."
Qual é o setor deficitário neste momento? "A primeira ideia é que, se não chegar mais ninguém, estou confortável. Temos qualidade suficiente. Tal como todos os clubes, porém, estamos atentos. Não irá entrar mais do que dois jogadores, só um, talvez, no máximo. Tem de ser alguém que acrescente à nossa equipa. Não vou especificar um setor e, estamos, porque não somos imunes a isso, a alguém aparecer e fazer uma proposta que terá de ser aceite por alguém. Não é um jogador que chega e resolve os problemas, é o grupo."
Por Paulo Silva ReisTreinador dos flavienses realça a necessidade de travar o poderio ofensivo do adversário
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