A Oliveirense perdeu (2-0) na receção ao Benfica B e mantém-se numa situação complicada na Liga Sabseg. Raúl Oliveira considerou que a sua equipa até entrou melhor, mas que o golo sofrido marcou o encontro.
"Tivemos uma entrada boa, até melhor do que a do Benfica. Tivemos algumas oportunidades, mas com o passar do tempo o Benfica começou a conseguir fazer o seu jogo de posse. Acho que houve um momento marcante: o primeiro golo pela forma como foi. Um pontapé de canto que estava perfeitamente controlado, a bola vem longa, mesmo o jogador do Benfica mete a bola de primeira [a bola ficou muito tempo no ar], dava muito tempo para perceber o lance, mas a verdade é que a abordagem ao lance foi má. Os jogadores que abordaram o lance, de frente para o jogo devem fazer um ataque perfilado para poderem controlar o espaço, mas depois há uma receção espetacular do Henrique e há o golo. Tivemos próximos do empate no final da primeira parte, onde podíamos ter chegado com um resultado diferente", começou por dizer o treinador da formação de Oliveira de Azeméis.
Já sobre o segundo tempo, o técnico considerou que o segundo golo sentenciou a partida.
"Na segunda parte era nossa obrigação tentarmos ser mais pressionantes, estamos a lutar pela nossa vida. Era um risco que corríamos. Sabemos que o Benfica é uma equipa que prioritariamente tem mais dificuldades contra equipas com um bloco mais baixo, com menos espaço entre linhas", sustentou, prosseguindo: "A partir do momento em que tu és obrigado a pressionar um bocadinho mais alto, abrem-se mais espaços e o Benfica consegue ligar melhor o seu jogo com lances rápidos e qualidade técnica. Com o segundo golo na segunda parte o jogo fica praticamente sentenciado. Até tentamos colocar mais gente na frente e ser mais acutilantes, mas a verdade é que não foi, e não tem sido, suficiente."
Raúl Oliveira prespetivou depois o que falta jogar na Liga Sabseg, na qual a Oliveirense segue no 16.º lugar com um ponto de vantagem sobre Vilafranquense e Varzim, que se encontram este segunda-feira.
"Mais do que o resultado deste jogo, temos que olhar para os três jogos que faltam, que são fundamentais para lutarmos pela nossa vida e isto tem de servir para nos despoletar algo mais. Quem quer ser jogador de futebol e quem quer ser treinador de futebol vive para estas coisas, para os momentos de decisão que são duros, para os momentos em que entras dentro de campo e estás com o nervoso na barriga. Temos de usar essa informação, esse estado de ânimo para ser melhor e vai ter que ser assim nos últimos três jogos", concluiu.
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