Associação de Futebol do Porto quer ver atos de violência erradicados do futebol

• Foto: David Martins

A Associação de Futebol do Porto (AFP) condenou esta segunda-feira, através de comunicado, qualquer ato de violência como aquele que aconteceu no domingo no jogo Rio Tinto-Canelas, que levou o árbitro da partida ao hospital.

A AFP revelou que "envidará todos os esforços" ao seu alcance "para que os atos de violência sejam erradicados do futebol português e para que o 'fairplay' não seja expressão vã".

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Nesse mesmo comunicado, o organismo "lamenta e repudia, de forma veemente, a agressão de que o árbitro José Rodrigues foi vítima" no encontro entre o Rio Tinto e o Canelas 2010" de domingo.

José Rodrigues foi agredido com uma joelhada na cara por Marco Gonçalves, jogador do Canelas 2010, situação que aconteceu após o árbitro ter mostrado o cartão vermelho, a punir uma outra agressão a um adversário.

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A polícia entrou em campo para serenar os ânimos e acompanhou o jogador para fora das quatro linhas.

Depois disso, o árbitro foi transportado ao hospital e o jogo foi cancelado.

Face aos acontecimentos, o presidente do Canelas, Bruno Canastro, já disse que o jogador em questão não voltará a jogar pelo clube gaiense.

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A AFP esclarece, no entanto, que, "durante a semana que antecedeu o jogo", desenvolveu "todas as diligências pertinentes e necessárias, designadamente contactando as forças policiais, nomeando árbitros do quadro nacional e delegados específicos para que o encontro se desenrolasse sem incidentes", o que "infelizmente não aconteceu".

Entretanto, Marco Gonçalves, o jogador responsável pela agressão foi ouvido esta segunda-feira no Tribunal de Gondomar, tendo sido constituído arguido com termo de identidade e residência, aguardando assim o julgamento em liberdade, conforme esclareceu o advogado Nélson Sousa.

No comunicado, assinado pelo presidente da direcção da AFP, Lourenço Pinto, o organismo esclarece ainda que contactou, "logo após a verificação dos factos", o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o Conselho de Arbitragem da FPF e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), "disponibilizando-se para prestar todos os esclarecimentos e desenvolvimentos que acerca deste caso venham a recair".

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A AFP destacou ainda o trabalho das forças de segurança policial, que "foram inexcedíveis no apoio prestado a todos os intervenientes" e enaltece "a dedicação, esforço e serenidade com que a equipa de arbitragem enfrentou tão grave adversidade, honrando o bom nome da classe que integra".

Por Lusa
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