O ATAQUE de Pinto da Costa ao sorteio dos árbitros por computador foi bem sucedido. Muito pelo facto de não ter conhecimento antecipado da adopção desse método, Valentim Loureiro, o presidente da Liga, acabou por anuir à necessidade de suspender a opção informática, regressando às bolas até que os clubes cheguem a um consenso.
Isto mesmo indo contra a opinião dos dirigentes que o rodeiam e de José Luís Tavares, que em sinal de protesto se recusa a presidir a sorteios realizados através da extracção de bolas.
Depois de uma acesa discussão da parte da manhã, em que houve apenas uma sessão de esclarecimento, Pinto da Costa regressou à tarde para o sorteio dos árbitros para a segunda jornada e, após críticas à lentidão com que a coisa decorria, entabulou diálogo com José Luís Tavares e Valentim Loureiro, o qual se estendeu mais tarde, já na área reservada da Liga, a Pinto da Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Nessa conversa, foi lançado um princípio de entendimento em relação a algumas alterações que terão de ser processadas no sentido de o sorteio através das bolas se tornar viável. A divisão dos árbitros assistentes por grupos é talvez a principal medida, o que permitiria salvaguardar a qualidade dos homens que acompanham o árbitro principal, para que este possa actuar com mais confiança.
As eventuais mudanças no Regulamento de Arbitragem, por ocorrerem a meio da época, terão de ser aprovadas por unanimidade. Por isso o G-18 vai discuti-las em reunião agendada para 8 de Setembro, a qual tentará chegar ao necessário consenso para que a Assembleia da Liga de 15 de Setembro aprove a medida.
O regresso às bolas em detrimento do computador redundou numa verdadeira maratona que se aproximou das duas horas e meia de duração. Guilherme de Aguiar resumiu tudo: “Este sorteio pode não acabar com a suspeição, mas acaba com a paciência...”
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