O comentador Rui Pedro Braz começou a colaborar com a TVI em 2010 e ganhou maior mediatismo no programa "Contragolpe", na TVI 24, que começou no início da temporada passada. "Recebo muitas ameaças no Facebook", assegura. "As redes sociais vieram facilitar muito as ameaças e os insultos. É muito fácil para uma pessoa que está em casa, com o comando na mão, pensar: ‘Deixa-me cá encontrar este gajo para insultá-lo.’"
Rui Pedro Braz lembra que o seu Facebook está restrito a amigos e essas mensagens são filtradas para uma pasta à parte. "De vez em quando vou lá e vejo todo o tipo de insultos: ‘Vou apanhar-te na rua, sei onde vives. Vou fazer-te e acontecer-te.’ No início confesso que causava um bocadinho de impacto. Pensava: ‘Estou a fazer o que a minha consciência manda, não estou aqui ao serviço de ninguém e tenho tanta gente, de todos os clubes, a protagonizar ataques destes.’ Mas depois, com o passar do tempo, comecei a perceber que esse tipo de ataque cingia-se apenas às pessoas que estão atrás de um teclado e sentem força suficiente para se comportarem assim, porque no contacto direto as pessoas vêm sempre com palavras elogiosas ou em tom de brincadeira."
José Gabriel Quaresma, também jornalista da TVI, passou por um episódio complicado devido a um comentário que fez no Facebook de um amigo que viajava com adeptos leoninos para a Alemanha, a caminho do jogo com o Wolfsburgo: "Mete uma bomba no avião", escreveu o jornalista em tom de brincadeira. O seu mural foi invadido por mais de 300 mensagens em apenas duas horas, com insultos e ameaças feitas a si e à sua família. O jornalista apagou o comentário e pediu desculpa pelo sucedido. Contactado por Record, José Gabriel Quaresma não se quis alongar: "Já aconteceu, é passado, está resolvido e não tenho mais comentários a acrescentar."
O comentador da Sport TV, Luís Freitas Lobo, divide muitas opiniões nas redes sociais. Sobre os mais insultuosos, a sua posição é perentória: "Nem um segundo da minha vida e paixão perderia a pensar ou a falar sobre isso." Apesar destes comportamentos, Rui Pedro Braz acredita que os adeptos portugueses são cada vez mais inteligentes. "São menos ignorantes do que eram há 20, 30 ou 40 anos quando as opiniões eram formadas apenas por aquilo que liam nos jornais." Uma opinião sublinhada por Bruno Prata: "O adepto de hoje tem mais tecnologia que lhe permite ver outros campeonatos. É um adepto mais internacional." Pedro Henriques discorda: "Os adeptos estão na mesma. Muitos até estão piores porque antigamente não tinham tantos meios para cultivar a doença. Agora têm as ‘boxes’, que andam para trás e para a frente, mais informação e mais imagens. O futebol, para muitos, é uma religião. E vemos todos os problemas que acontecem por causa das religiões."
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