O treinador de futebol Rui Vitória assumiu esta terça-feira que tem recebido contactos por parte de vários clubes, mas apenas aceitará uma proposta de "contexto ideal", que lhe permita sentir "prazer em treinar", sem pressão de regressar já.
Após ter saído da seleção do Egito, em fevereiro, na sequência da eliminação da Taça das Nações Africanas, o treinador afirmou que é "muito provável" que volte a orientar um clube e que começar em julho poderia ser o ideal, de modo a iniciar a próxima temporada.
"Tem de ser algo que mexa comigo, aquela sensação de que me apetece ir para aquele local. Isto se eu tiver a possibilidade de escolher alguma coisa. Não tendo essa possibilidade, posso dizer que não é o contexto que eu agora quero e ficarei em casa, descansado da vida, porque, acima de tudo, quero sentir o prazer de treinar. E isso não é dizer que tem que ser para jogar pelo título, estou aberto a vários tipos de contextos", revelou, em declarações à Lusa, à margem do 18.º Congresso Internacional de Futebol, da Universidade da Maia.
Após a saída do Benfica, clube no qual se sagrou campeão nacional, o treinador reiterou que as experiências por Arábia Saudita, Rússia e Egito tornaram-no melhor no exercício das suas funções e que agora se sente capaz para se adaptar a várias culturas e contextos.
"A partir do momento em que saí de Portugal e trabalhei em vários continentes, vários contextos competitivos, estou pronto para qualquer desafio. Na realidade, quem vai trabalhar numa Arábia Saudita, numa Rússia, no Egito, em África, está pronto e está disponível para trabalhar em qualquer lado", explicou.
Rui Vitória abordou também as hipóteses da seleção portuguesa no Campeonato da Europa de 2024, no dia em que Roberto Martínez revelou os seus 26 jogadores eleitos para a competição, usando a sua experiência enquanto selecionador para ilustrar que é difícil fazer previsões, face às muitas condicionantes.
"Acho que Portugal tem uma equipa fantástica. Agora, depende de tanta coisa, e eu, que já lá andei nestas funções, também percebo que há tanta coisa que pode condicionar. Agora que temos um lote de jogadores e um conjunto de condições que me parece que são fundamentais para se fazer um belíssimo trabalho", expressou.
O técnico, que orientou o Al Nassr entre 2018/2019 e 2020/2021, vencendo um campeonato, acredita que Cristiano Ronaldo, Otávio e Rúben Neves não chegarão em pior ritmo e competitividade por alinharem no futebol saudita.
"Nós estamos a falar de grandíssimos jogadores. Essa questão não vai ter impacto. Quer na Arábia, quer em Inglaterra, são jogadores que têm vindo à seleção. Não vai ser por aí que Portugal vai ganhar ou perder, antes pelo contrário. São jogadores que têm tido desempenhos muito bons. O Ronaldo a marcar golos, o Otávio tem muito desempenho positivo e, portanto, vão aparecer muito bem", concluiu.
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