O negro que parecia levar a Briosa ao abismo, mercê de uma época recheada de frustrações, deu agora lugar ao... negro que sempre dominou o equipamento de um clube de tradições, mística e sucessos. Como em qualquer história, também aqui há um protagonista: José Viterbo.
O técnico, de 52 anos, que há cerca de um mês ocupou o lugar de Paulo Sérgio, é o responsável maior pela onda de bons resultados que alimentam o sonho da permanência – conquistou 7 pontos em 9 possíveis –, mas, principalmente, pelo regresso de um orgulho academista que há muito parecia perdido.
Na verdade, Viterbo começou por ser a solução provisória para o problema, mas, neste momento, já não há dúvidas: é o treinador que todos querem ver à frente da Briosa.
Um sonho adiado
Viterbo conheceu a Académica ainda muito cedo. O amor pelo clube levou-o ao Campo Santa Cruz, onde começou a mostrar-se na baliza, mas não só. “Ele era um miúdo com qualidades a guarda-redes, mas acima de tudo com valores humanos”, lembra a Record Vítor Manuel, treinador que o orientou nas camadas jovens da Briosa. “OViterbo tem a mística da Académica dentro dele. Vai conseguir congregar a massa adepta, que se identifica com ele”, sublinha, lembrando que “há sempre tempo para se chegar à cadeira de sonho”.
É que para chegar onde agora está, Viterbo teve de esperar e... quase desesperar. Os primeiros anos ao serviço do seu clube do coração foram nas equipas de formação, seguindo-se um longo trajeto de 11 anos onde sempre se mostrou disponível para ajudar, mas encontrou as portas fechadas. Como em qualquer história, esta parece agora ter um final feliz.
Resultou
Os 7 pontos que conquistou em apenas três jogos tornam Viterbo no treinador com maior sucesso entre aqueles que entraram com a época 2014/15 em curso [ver quadro]. Sinais de esperança, mesmo com muito para jogar.
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