Gil Vicente-V. Guimarães, 1-0: Gil traça com cinismo este fabuloso destino

Gil Vicente-V. Guimarães, 1-0: Gil traça com cinismo este fabuloso destino
• Foto: SE Record

Um grande dérbi do Minho! O Gil Vicente soube sofrer para ganhar, usou e abusou de um cinismo que começa a ser habitual, mas que dá frutos e enerva os adversários para lhes retirar a clarividência necessária quando correm atrás do prejuízo.

Consulte o direto do encontro.

PUB

Foi isso que o V. Guimarães provou ontem em Barcelos, perdendo a oportunidade de se sentar num honroso 4.º lugar, onde está agora o Gil Vicente, com muito mérito, porque, goste-se ou não, esta equipa de João de Deus sabe como traçar o que é, por agora, um fabuloso destino...

Um golo de César Peixoto, num tiro de fora da área em que Douglas é muito mal batido, bastou para definir o vencedor deste jogo intenso, como deve ser um verdadeiro dérbi. Mas a grande realidade é que quando o experiente esquerdino fez o golo que decidiu a vitória, já os visitantes tinham pegado nas operações do jogo. Basta registar que aos 15 minutos a equipa do Vitória já tinha o triplo dos ataques do Gil, mas este também é um predicado que se pode atribuir aos galos de Barcelos, que formam uma verdadeira equipa, muito unida e esclarecida mesmo na sofreguidão. O Gil Vicente não só consentiu o domínio ao Vitória como se aproveitou bem dele, não deixando de criar perigo junto da baliza de Douglas, dono ainda de seis defesas, sempre que tinha oportunidade de partir em contra-ataque.

PUB

Neste capítulo, estamos conversados, pois a forma como o Gil aborda os jogos já não deve ser surpresa. A equipa forma um bloco muito compacto, recua as linhas e depois serve-se dos bons corredores que tem, principalmente de Avto, porque ontem não havia Diogo Viana, sobressaindo o espírito de franca solidariedade que existe no momento defensivo. Foi isso que o Vitória nunca soube superar, sendo que a equipa de Guimarães teve muito tempo para recuperar o erro de Douglas, mas também acusou o toque da saída precoce do lesionado Marco Matias. Rui Vitória apostou primeiro em Nii Plange e este não conseguiu transformar em golo a grande ocasião que teve logo no início da 2.ª parte (47’). Depois entrou Maazou, visivelmente ainda limitado fisicamente e que cabeceou ao lado (63’), já sem Adriano na baliza.

Nas verdadeiras oportunidades, o Vitória ficou-se por aqui, restando os protestos a um golo anulado a Moreno (53’), num fora-de-jogo difícil de se ver, até pelas repetições da transmissão televisiva. Enquanto isso, o Gil fazia de tudo para segurar o triunfo, procurando prolongar o sofrimento dos visitantes com constantes perdas de tempo que valeram a punição disciplinar. Os galos, em suma, souberam como ganhar!

MELHOR EM CAMPO

PUB

César Peixoto. Decisivo, mas não só pelo golo. Esteve bem perto de marcar mais dois e comandou as operações no meio-campo

MOMENTO

Aos 47 minutos Nii Plange teve no seu pé direito a hipótese de começar a virar o jogo, mas Adriano negou-lhe o golo. Fundamental!

PUB

NÚMERO

3 - O Vitória rematou muito, mas dos 13 tiros só três foram enquadrados com a baliza gilista

Deixe o seu comentário
PUB
PUB
PUB
PUB
Ultimas de Liga Betclic

Nulo persiste

Siga todas as incidências do jogo em atraso da 3.ª jornada

Notícias
Notícias Mais Vistas
PUB