Numa fase em que tudo parece apontar para o regresso da principal competição do futebol português no último fim-de-semana de maio e, simultaneamente, surgem notícias de atletas que testaram positivo ao novo coronavírus no V. Guimarães, Moreirense, Famalicão e Benfica, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) emitiu um extenso comunicado, no qual explica todas as medidas que devem ser adotadas por clubes, jogadores e árbitros para evitar os riscos de contágio.
Desde logo, o recolhimento domicilário que irá manter-se, mesmo depois do reinício da competição. "Entende-se por recolhimento, o cumprimento de medidas rigorosas de distanciamento físico com outras pessoas. As deslocações dos intervenientes acima indicados devem restringir-se ao trajeto domicílio-clube/competição-domicílio. Apenas são permitidos contactos sociais com coabitantes e com o staff estritamente necessário para a prática desportiva", lê-se no ponto 5 do documento, que estende a obrigatoriedade de 'recolhimento' aos "membros do clube (que devem ser reduzidos ao mínimo indispensável), coabitantes (familiares) dos atletas, equipas técnicas e árbitros".
O comunicado repete ainda as informações tantas vezes enunciadas ao longo desta pandemia - "o distanciamento físico de dois metros, a higiene das mãos e a etiqueta respiratória, de acordo com as normas e orientações da DGS" - e determina o uso obrigatório de máscara de proteção em quase todas as situações do dia-a-dia: "Em espaços fechados, como os transportes/deslocações (de e para os treinos/competições) e outras atividades que não a prática de exercício físico."
Esta espécie de código de conduta para jogadores profissionais de futebol na era pós-Covid-19 refere ainda a criação de "sistemas de informação e monitorização de contato entre os atletas", para "facilitar o rastreio e identificação de contactos próximos de casos confirmados de infeção por SASR-CoV-2". "Os dados destes sistemas de informação são entregues à Autoridade de Saúde", refere ainda o ponto 8 do documento.
Uma última nota para o facto de os clubes serem aconselhados a facilitar ao máximo a vida aos seus futebolistas, de modo a que estes possam concentrar-se apenas no confinamento, no treino e no jogo. "Os clubes devem apoiar os atletas e as suas famílias por forma a evitar deslocações para fora do domicílio (exceto as necessárias para a prática desportiva), recorrendo, para tal, a entregas domiciliárias de bens e serviços", sugere a FPF.
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