Após o empate (0-0) frente ao Casa Pia, Vasco Seabra, treinador do Arouca, apresentou-se visivelmente frustrado na sala de imprensa e acusou o adversário de ter praticado antijogo ao longo de toda a partida. O técnico lamentou essa abordagem dos gansos, que considera não ser uma boa promoção do futebol português. Falou ainda da confusão que houve entre jogadores no final do jogo e explicou também a rotação que operou no onze inicial.
Antijogo foi o adversário mais difícil?
"Sim, foi. O que me custa é nós andarmos todos a queixarmo-nos dos árbitros, do relvado. Percebo que toda a gente tem objetivos internos, eu também queria chegar aos 42 pontos e já não posso, só posso chegar aos 40. Temos que valorizar o nosso jogo e o futebol português. Andamos em reuniões com a Liga, a dizer que o tempo útil de jogo tem de ser aumentado e depois temos um jogo com 101 minutos e 49% de tempo útil, entre duas equipas que já tinham alcançado o grande objetivo da época. Temos de trazer mais gente ao estádio e para isso tem de ser três equipas a querer jogar, as duas que competem e a que medeia o jogo. Custa-me aceitar. Dificilmente crítico um colega ou outra equipa, porque cada um tem a sua forma de jogar, mas custa-me porque foi desde o primeiro minuto. Não foi quando ficaram com 10, foi desde o primeiro minuto. Nós quisemos jogar, tivemos três grandes oportunidades na 1.ª parte. No 2.º tempo, um jogo mais difícil, em que sempre que criávamos um lance de perigo e se alguém caía tinha de ser assistido, perder 30 segundos. Tudo isso cria ansiedade aos jogadores que querem ganhar, que têm paixão por ganhar. É uma aprendizagem para nós, que não conseguimos dentro desse momento de jogo ter mais equilíbrio emocional, para criar situações de golo e marcar um golo. Se o tivéssemos feito, obrigávamos o Casa Pia a ter de jogar. Estou orgulhoso da atitude dos meus jogadores, mas estamos frustrados por não termos conseguido vencer. Temos de olhar para o Gil Vicente com a ambição de conquistar os três pontos e chegar aos 37 pontos."
Confusão no final:
"Sou muito exigente com os jogadores, apesar de ser tranquilo a comunicar com vocês. Quando chegámos aqui, eles sabem que têm de ganhar sempre. Estão habituados a treinar para ganhar. Podemos perder, mas temos de sentir que os outros foram melhores. Quando queremos tanto lutar por ganhar, quando sentimos que há uma equipa que não está interessada em ganhar, que não há vontade de competir, isso cria frustração. Penso que os vermelhos foram só para apaziguar. Foi mais aparato que outra coisa."
Alterações no onze:
"Opções técnicas. Não têm nada a ver com o erro do Nico na semana passada, disse-lhe mesmo isso. Têm a ver com o nível de treino e exigência que o João Valido tem colocado. O Popovic foi a mesma coisa, fez um excelente jogo na Luz, voltámos ao Chico, mas continuou com a manter o mesmo nível de compromisso. Neste jogo, precisávamos dessa energia e de fazer descansar alguns jogadores."
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