António Simões reuniu um vasto leque de amigos e fãs no Palácio Galveias, onde se realizou esta terça-feira a apresentação do livro 'As minhas memórias'. Rui Costa faltou porque participou na reunião da ECA, em Budapeste. Por outro lado, contou com Luís Filipe Vieira na assistência, o que o deixou bastante "sensibilizado". Após a cerimónia, aproveitou o momento para falar da atualidade desportiva e lançou um repto à liderança dos encarnados.
"O Benfica tem de saber unir as pessoas e pode fazer melhor na união de pessoas. Não é fácil, porque há divergências. Mas divergências, não quer dizer que se está contra ou é só dizer mal", apontou o antigo jogador, que comentou a presença do antigo presidente: "Não há nenhuma razão para não estar aqui. A força do futebol é para unir, não para desunir. O Jaime Cancella de Abreu perguntou-me se ele poderia vir e eu disse que sim. Não fazia sentido o contrário. Neste momento, não poderia deixar de registar a presença dele. Fiquei sensibilizado. E quem deve ficar sensibilizado é o Benfica. O Benfica tem de ter a capacidade de unir as pessoas. Nesta homenagem que aqui tive, vê-se que cultivei a união".
De qualquer forma, o bicampeão europeu percebeu que não estava ninguém com responsabilidades atuais no clube. Algo que tentou desvalorizar: "A responsabilidade dos convites é da editora, que enviou os respetivos convites. Eu não tenho preferências, tenho desjeos, que às vezes se realizam ou não. Mas tendo em conta a minha história, tenho de dizer que sou universal. Vejam o que aconteceu com a camisola do Best, uma camisola que troquei com ele e que foi parar ao museu do Man. United. Passou a ter um grande valor desportivo e simbólico e passou a ter valor financeiro para ajudar a família. Só tenho de agradecer. Não pertenço à fatia dos falsos modestos, gosto que me reconheçam, que falem comigio, que me cumprimentem. Gosto de pessoas, de partilhar e elas vêm ter contigo", sustentou.
Na cerimónia, António Simões, de 80 anos, falou da sua história, mas fez também uma análise ao momento atual do futebol português. E não tem dúvidas que é no clube da Luz que está o plantel mais forte.
"Estou contentíssimo, feliz, por ver que o Benfica está bem e recomenda-se. Isso traz e acrescenta mais responsabilidade. Tenho a esperança de por cá continuar e continuar a ver o Benfica a crescer. O Benfica melhorou. Quando olho para o plantel, fico com a sensação que é o melhor plantel. Os meus olhos dizem que o plantel do Benfica tem mais soluções. Vamos ver se o resultado final reflete a mais-valia do Benfica por ter um plantel melhor", apontou, antes de defender que é preciso tempo para avaliar João Pereira, como líder dos leões: "O Rúben Amorim tem toda a legitimidade para ir para um dos grandes clubes do mundo. Não havia nada a fazer. Há um percurso e esse percurso proporcionou ao Rúben Amorim ir para outro patamar. Criou-se a expectativa de quem o poderia substituir. Nós não sabemos, temos de esperar. Os jogadores são os mesmos, porquê pensar de forma diferente. A maior parte das vezes, quando assistimos ao que se discute na TV, fala-se mais do resultado do que do jogo. Ninguém explica o jogo. Há que explicar o jogo, dar formação ao espectador, porque é que às vezes se marca ou falha."
Relativamente ao FC Porto, Simões coloca a fasquia mais em baixo. "Está num período de transição. Mudou o seu treinador, alguns jogadores e está atrás dos acontecimentos. Veremos se ultrapassa isso. A expectativa é se vão todos resistir às mudanças", perspetivou.
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