Escolha de António Nobre para dirigir o dérbi causou surpresa e apreensão no Benfica

Otamendi a protestar decisão de António Nobre
• Foto: Vítor Chi

A nomeação de António Nobre para dirigir o dérbi entre Benfica e Sporting foi recebida com surpresa e apreensão nas hostes encarnadas, apurou o nosso jornal. Internamente, não esperavam que o juiz da AF Leiria fosse o escolhido para estar no Estádio da Luz, sobretudo, depois do histórico da época passada. É que em três partidas diferentes, António Nobre assinalou penálti contra o Benfica, todos eles receberam a oposição do VAR. Ainda está bem viva na memória dos benfiquistas, o duelo com o Arouca, em que o árbitro foi chamado para rever as imagens do lance entre Jason e Otamendi, que o árbitro considerou tratar-se de um penálti. Luís Godinho teve dúvidas e aconselhou Nobre a rever as imagens, mas este manteve a decisão, num lance que originou muita polémica. O Arouca não falhou do castigo máximo e fez o 1-1, numa partida que acabou empatada a dois golos. 

Mas antes desse duelo, António Nobre já tinha apontado duas vezes para a marca dos 11 metros, para assinalar penáltis contra o Benfica. E nesses dois lances, foi o VAR a reverter as decisões. 

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Na receção ao Estoril da época passada, o juiz assinalou uma grande penalidade a favor do Estoril, a penalizar uma alegada falta de Tomás Araújo sobre Fabrício. Bruno Esteves estava no VAR e chamou Nobre, com este a reverter a decisão, não marcando qualquer falta. Frente ao Casa Pia, num jogo disputado em Rio Maior,  António Nobre também assinalou uma grande penalidade contra o Benfica, por eventual infração de Otamendi sobre Nuno Moreira e Vasco Santos, no VAR, alertou que a falta seria fora da área. Algo que Nobre acabou por corrigir, revertendo o penálti, para assinalar falta. 

Por Valter Marques
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