'Hacker' responde apenas pela extorsão à Doyen

• Foto: CMTV

Rui Pinto, o ‘hacker’ detido em Budapeste, na última quarta-feira, por, alegadamente, ter divulgado correspondência privada do Benfica, só poderá responder perante a justiça portuguesa pela tentativa de extorsão à Doyen. Segundo o ‘Correio da Manhã’, o pirata informático, de 30 anos, alegou o princípio da especialidade perante a justiça húngara, o que significa que, por agora, é apenas suspeito desse referido crime. Para ser julgado pela divulgação dos emails do Benfica, Rui Pinto teria de ser libertado, em primeiro lugar, e só depois, com a emissão de um novo mandado, poderia ser detido.

A Polícia Judiciária continua, no entanto, a investigar uma possível ligação do pirata informático à fuga de informação que culminou no ‘caso dos emails’, ao mesmo tempo que tenta a extradição para Portugal. Mas, segundo a juíza húngara, Rui Pinto apenas poderia ser julgado pela ligação aos emails do Benfica se fosse extraditado e regressasse, depois, à Hungria.

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De resto, Rui Pinto, que assumiu perante o tribunal, em Budapeste, que colaborava há vários anos com o site ‘Football Leaks’, não se terá referido ao Benfica em algum momento quando foi chamado a depor. À CMTV, o ‘hacker’ também recusou qualquer tipo de declaração sobre os encarnados.

Por agora, Pinto encontra-se em casa com pulseira eletrónica enquanto espera a decisão de um tribunal superior, depois de ter passado duas noites numa esquadra da capital húngara. "Estou contente porque vou agora para casa", disse, quando questionado pelo advogado sobre a decisão da juíza. Em casa, refira-se, Rui Pinto não terá o computador pessoal, apreendido pelas autoridades para ser alvo de análise pericial.

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