José Mourinho: «Fica a ideia de que se fossem 150 minutos o Ajax não marcava à mesma»

José Mourinho: «Fica a ideia de que se fossem 150 minutos o Ajax não marcava à mesma»

José Mourinho admitiu que o Benfica realizou um final de primeira parte "algo caótico" e que a sua equipa acabou por não ser perigosa na segunda parte. No entanto, o treinador encarnado salientou a "solidez" do conjunto que orienta, e que no seu entender acabou por ser fundamental para o triunfo em casa do Ajax (0-2), que permite continuar a sonhar com o apuramento para a próxima fase da Liga dos Campeões. O Special One explicou ainda a entrada de Tomás Araújo para o lugar de Sudakov no segundo tempo, frisando que "se tivesse no banco alas que pudessem fechar espaços e ao mesmo tempo matar em contra-ataque", a escolha poderia ser diferente.

"Os últimos 10 minutos da primeira parte foram algo caóticos. Perdemos um pouco o controlo, recuperávamos a bola e depois perdíamos logo a seguir. Na segunda parte não fomos perigosos, é verdade, e também não conseguíamos sair, mas eles tiveram uma única oportunidade, pelo Klassen, e depois o jogo foi competamente controlado por nós. A sensação que fica nos últimos 15 minutos é que se fossem, em vez de 15, uns 150, não marcariam na mesma. Essa solidez e esforço dos jogadores, a alegria do grupo depois da vitória, foi uma coisa bonita", começou por dizer o técnico à Sport TV.

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Segunda parte à espera do erro do adversário, em vez de provocá-lo. Tem a ver com desconfiança pelos resultados recentes?

"Disse ontem que uma coisa é jogares a querer ganhar, outra é teres de ganhar, Isso é uma pressão diferente. Não somos uma equipa com muita gente rápida no ataque para sermos muitos perigosos em transição, tínhamos de fazer o jogo de outra maneira e os jogadores fizeramo-no muito bem, estão de parabéns. Atuaram com as armas que tinham, soubemos defender e ser sólidos. O golo do Barreiro acaba com o jogo, mas mesmo sem ele a sensação no banco era de que o jogo estava controlado."

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Trocar Sudakov por Tomás Araújo na segunda parte

"Se tivesse no banco alas que me pudessem fechar espaços e ao mesmo tempo matar em contra-ataque, é o que qualquer treinador gosta de ter. Mas naquele momento eles jogavam com dois atacantes - um com 2 metros e outro com 1,90 metros - e podia haver muitos cruzamentos e bolas paradas. Se posso proteger o António [Silva] e o Otamendi de um 2x1 e criar superioridade com o Tomás... o objetivo era ganhar."

José Mourinho: «Fica a ideia de que se fossem 150 minutos o Ajax não marcava à mesma»
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Por João Socorro Viegas
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