Além de reforçar o objetivo de ter a final do Mundial'2030 no Estádio da Luz, Martim Mayer abriu o jogo sobre o que pretende para o futebol do Benfica, numa entrevista ao jornal espanhol 'As'. O candidato à presidência dos encarnados confessa que pretende jogadores à imagem da jovem estrela do Barcelona, Lamine Yamal. Já em declarações à TV2, da Noruega, disse acreditar no potencial de Andreas Schjelderup.
"Acho que ele tem potencial para se tornar num jogador do mesmo nível de Arjen Robben e Franck Ribéry", defendeu o candidato sobre o extremo das águias, que perdeu espaço no onze com a chegada de José Mourinho. "Schjelderup é um jogador em desenvolvimento. Isso também aumenta o seu valor no mercado de transferências. Esta não é hora de vender, devemos ficar com ele", concluiu.
No fundo, Mayer, de 51 anos, entende que as águias devem reter talentos. "Não quero que o Benfica seja uma passagem temporária que desenvolve jovens jogadores e depois os vende", vinca. "As vendas acontecem por uma razão estrutural. A razão é muito simples. O clube vive num desequilíbrio financeiro. É por isso que todos os anos temos de vender jogadores por 70 milhões de euros, no total."
A estratégia está definida. "O que fazemos com os jogadores é fazer com que eles deem o seu melhor, não só desde os 20 anos, como desde a sua formação, com 16 anos. Em Espanha, o exemplo mais claro disto é Lamine Yamal. A definição do talento é a palavra de ordem da nova ordem dentro dos grandes clubes interiores."
Para aumentar as receitas e combater o desequilíbrio financeiro que diz existir, o líder da lista propõe-se renovar o estádio e aumentar a capacidade para 83 mil lugares, a tempo do Mundial. "Quando acabarem as obras que queremos fazer, teremos o terceiro ou quarto maior estádio da Europa e da Península Ibérica", disse, vincando: "Temos tempo para lutar pela final do Mundial. Queremos recebê-la. Temos de ser rápidos, temos de atuar de forma eficiente porque esse objetivo está na nossa cabeça."
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