Noronha Lopes é sócio de empresa que tem prejuízos acumulados de 2,8 M€: «A dívida que tem é aos sócios»

João Noronha Lopes

João Noronha Lopes é sócio de uma empresa que tem um prejuízo acumulado de 2,8 milhões de euros, de acordo com uma reportagem da CNN, mas o gestor desvaloriza esses dados, tendo em conta que se trata de uma startup e revela ser normal que o retorno demore a chegar. E é o que espera que, em breve, volte a acontecer com a empresa 'Vira Frango', uma ideia que já está a ser exportada para Espanha.

"Já geri dezenas de empresas em todo o mundo. Tenho carreira de 25 anos. E há empresas consolidadas, como a Mc Donalds ou o Benfica e há startups. O 'Vira Frango' é uma empresa inovadora, tem um ciclo de investimento e um ciclo de retorno sobre esse investimento, porque há investimento inicial na empresa. O ciclo de retorno desse investimento está de acordo com o plano. A dívida desta empresa é aos sócios. A mim e aos outros dois sócios. Temos capacidade financeira para continuar a apostar na empresa. A empresa é um conceito inovador, tem tido inúmeros pedidos para crescer e ser 'franchisada'. A decisão que tomámos foi ir afinando o conceito e só vender as lojas depois. O 'Vira Frango' é viável, inovador, a dívida que existe é aos sócios. Nós não pedimos dinheiro emprestado aos bancos. O Vira está numa fase de viragem, em termos de resultados. Já iniciámos um processo de exportação para a Espanha e vamos continuar para o Dubai", apontou o gestor, à CNN, sem que nunca tenha referido em que empresas internacionais trabalhou.

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O gestor recusa que a campanha em curso esteja a ser liderada pelos resultados de empresas, nomeadamente, a consultora 'Porta Branca'. "Nunca disse que a minha campanha era financiada por uma empresa. Está a ser financiada por mim. Sou um gestor que estou há 25 anos a gerir ao mais alto nível empresas de todo o mundo. Reuni riqueza confortável que me permite ter uma vida desafogada. A riqueza acumulada acumula-se em imobiliário, ações... Em nome da transparência, é que eu tenho uma condição financeira que resulta de trabalhar em grandes empresas de todo o mundo. A minha riqueza e património, que pode ser património imobiliário ou em ações, não tem de estar ligado a empresas. Eu tenho 25 anos a acumular riqueza e é isso que me permite concorrer às eleições do Benfica", vincou o líder da candidatura 'Benfica Acima De Tudo', que recusa a ideia que só avança agora para eleições, pois o cargo de presidente poderá ser pago:

"Diz-se que os estatutos fui eu e os meus apoiantes que alteraram relativamente à remuneração. Isto foi aprovado por mais de 90 por cento dos sócios e reuniu do consenso da direção e membros da comissão de revisão de estatutos que foram nomeados. Eu concorri às eleições do Benfica em 2020 onde não havia hipótese de ser remunerado. Fui vice-presidente de Manuel Vilarinho e trabalhei lá sem receber qualquer tostão. O que os sócios decidiram é que preferiam a transparência. Quem determina o salário é uma comissão de remunerações eleita pelos sócios e salário é determinado pelo bom senso. Não é o salário que me move. Não era em 2020, como não era em 2001", atirou, sem antes reforçar a ideia que tem pergaminhos para apresentar na área da gestão: "Eu já geri empresas em todo o mundo, grandes e pequenos, já dei volta a negócios, já fui eleito melhor gestor internacional português. O meu currículo não é apenas baseado numa empresa que está a crescer e será de sucesso. É um currículo de 25 anos a gerir à volta do mundo. Não permito que coloquem em causa o meu currículo enquanto gestor".

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Por Record
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