Nuno Catarino, vice-presidente do Benfica e CFO das águias, foi um dos presentes no painel "Construir clubes sustentáveis: o futuro das finanças no futebol" do Portugal Football Summit, a par de Salgado Zenha (Sporting) e Pereira da Costa (FC Porto). O representante dos encarnados falou da importância da formação no Benfica, das receitas e da forma como funcionam os seguros no futebol.
"A academia que mais jogadores formou foi a do Benfica"
"Desenvolver talento tem de estar no nosso ADN. Quando olhamos para as cinco maiores ligas, a academia que mais jogadores formou foi a do Benfica. Somos uma universidade que produz jogadores para o mundo. Desenvolvemos o plano de chegar aos 500 milhões de receita, que nos posicionaria entre a 10.ª e a 20.ª posição na Europa, sendo que hoje estamos entre o 20.º e o 30.º lugares. Para isso é essencial também o investimento no estádio. O Benfica investiu 50 milhões nos últimos 5 anos, em painéis, som, lugares sentados, renovações. E podemos fazer muito mais".
"O talento é cada vez mais caro"
Este ano estamos a crescer nas vendas online de merchandising, há potencial para crescer receitas e dependermos menos da venda de jogadores. Tem de ser o desafio. Jogadores vão ser sempre mais caros no futuro. É um produto premium. Noutras indústrias de entretenimento, temos inflação de 9 por cento ao ano. O talento é cada vez mais caro. O negócio vai precisar de mais investimento no futuro. Temos de crescer muito mais rápido do que os outros clubes.
"Temos um sistema que protege um operador de fábrica da mesma forma que protege um jogador de futebol"
"Não conseguimos explicar aos nossos colegas lá fora como funcionam os seguros desportivos em Portugal. Temos um sistema que protege um operador de fábrica da mesma forma que protege um jogador de futebol. Qualquer dia há jogadores em fim de carreira que vêm vá garantir uma pensão. Estamos a tornar a vida mais difícil para clubes e seguradores, sem benefício óbvio para ninguém".
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