O Famalicão visita, pelas 15h00 deste sábado, o São João de Ver na estreia desta edição da Taça de Portugal. Depois de três empates consecutivos na 1.ª Liga, o técnico Hugo Oliveira relembrou que não há "injeção de confiança" para dar numa partida que encara "com total seriedade", até porque a "ambição" do grupo minhoto está sempre, como diz, na máxima altura.
"Acho que, quando se vive com a nossa ambição, independentemente da competição, o objetivo é sempre o mesmo, neste caso é passar a eliminatória. Mas é preciso entender que, se não passarmos o São João Ver, não há objetivo. Trabalhámos em cima dos nosso foco, como se trabalhássemos para um jogo com o Benfica, com o Sporting ou com o FC Porto. Utilizámos estas duas semanas para trabalhar os detalhes e dar asas aos nossos princípios, por isso acho que vamos chegar extremamente preparados", realçou o técnico dos famalicenses, sem esquecer o progresso na prova rainha: "Se eu digo que somos extremamente ambiciosos e essa ambição vem conectada a sonhos, é óbvio que, passando eliminatórias, o sonho termina sempre numa tarde bonita de sol no Jamor, com muitas famílias do Famalicão a fazer piqueniques e este desporto obriga sempre as equipas a sonhar com os mesmos objetivos."
Há alguma injeção de confiança para responder aos empates consecutivos? "Não, até porque o resultado deste mês foi quantitativo, não qualitativo. Os meus jogadores não precisam de injeções de confiança, trabalham no seu processo. É verdade que não conseguimos os resultados que queríamos, mas o nosso desenvolvimento, as ideias como a criação de oportunidades e o impedimento do adversário criar situações foi melhor do que no mês anterior. Há que continuar a trabalhar, mas sem necessidade de desconfiança, porque os jogadores trabalham muito."
O facto do São João de Ver ser da Liga 3 atribui favoritismo ao Famalicão? "O sorteio ter-nos ditado esta visita deu-nos responsabilidade, sabemos que esta prova é muito aberta a surpresas. Vamos encarar um jogo em que o adversário está na sua casa, joga bom futebol e vai ser ofensivo, disputando o jogo com as suas ideias. Não estou a ver o Pedro [D'Oliveira, treinador do São João Ver] a querer ser diferente do que é no campeonato. Temos de assumir a responsabilidade."
Como foi a preparação para este jogo, sabendo da diferença de escalões? "Não existem lugares garantidos no futebol atual, existe competência em todos os escalões. Há o sonho, a ambição e o facto de jogar em casa para o São João de Ver de certeza que já motivou discursos de possibilidades e ambições, com o título de 'tomba-gigantes' nos jornais. Mas, também, uma ambição carregada de sonhos. Nós vamos ter um futebol extremamente puro, não vamos ter VAR lá, por isso vai ser um espetáculo bonito, com um estádio cheio de adeptos do Famalicão que, com certeza, irão aproveitar a tarde deste sábado para acompanhar a equipa."
O facto do São João de Ver ter tudo a ganhar cria dificuldades? "Não, não há nenhuma dificuldade, porque nós também temos tudo a ganhar. Vamos jogar 120 minutos se tiver de ser, queremos é continuar a ter o sonho de continuar na competição. É o respeito pela nossa forma de estar em todos os jogos, não chegar ao São João de Ver a facilitar."
Como tem acompanhado Zabiri no mundial sub-20 e os seus jogadores que estiveram nos sub-21? "Estamos sempre com eles. O facto de termos jogadores do Famalicão nas seleções indica que os estamos sempre a acompanhar. Sempre dedicados a este clube, a estes profissionais e é interessante que, enquanto eles estão lá, vamos trocando mensagens e há sempre o sentimento de orgulho, como agora com Marrocos. Não só por eles, mas pelo que nós, cá dentro, conseguimos fazer e isso dá orgulho no trabalho em que fazemos, demonstrar que o processo dentro deste clube está a demonstrar ao futebol internacional que existe talento e trabalho. É importante ter essa coragem em campo. A idade, essa, não importa, importa sim a qualidade e isso temos muita."
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