Barcelona – Fernando Santos deve fazer quinta-feira algumas mudanças no onze que tem sido habitual nos últimos jogos, para a primeira mão da terceira eliminatória da Taça UEFA que o FC Porto disputa, em Barcelona, frente ao Espanyol.
Para defrontar uma equipa compacta como é a do segundo clube de Barcelona, além de ter de arranjar um substituto para Secretário, que nem sequer viajou, o treinador do FC Porto vai ter de definir um plano de voo adequado para uma eliminatória daquelas em que há pouco a ganhar e muito a perder, porque o adversário está longe de ser um dos grandes da Europa, sem deixar de ser muito incómodo.
O Espanyol é uma equipa em que um golo vale por dois, pelo menos. Marcando muito poucas vezes (apenas 10 na Liga espanhola), a sua defesa, séria, dura e bem protegida também, faz com que esses pouco golos rendam muitos pontos.
Se os "periquitos" têm o segundo pior ataque de Espanha, têm também a melhor defesa (apenas nove golos sofridos). E uma boa defesa é sempre uma óptima base para jogos europeus.
Estes números definem bem um padrão para a equipa treinada por Paco Flores, um homem da casa, que foi ponta-de-lança do tipo raçudo, mas que baseia a sua equipa numa estrutura defensiva muito rigorosa. É que, para além dos defesas (entre os quais está o argentino Pochetino, muito bom jogador), há que contar ainda com os dois "trincos", que são o internacional romeno Galca, que marca muitos golos de livre, e Sérgio, outro elemento de categoria nesta equipa e que deve ser o escolhido para marcar Deco.
Ou seja, esta é uma eliminatória em que, provavelmente, não haverá muitos golos, porque a baliza do FC Porto também não é fácil de ser atingida (é a melhor da I Liga e, nas provas europeias desta época, só por duas vezes a bola chegou às redes que Ovchinnikov tão bem tem guardado e que já lhe valeram mesmo a cobiça recente de bons clubes europeus).
Sendo assim, é bem provável que Paulinho Santos possa ter uma oportunidade a defesa-direito, já que Nélson há dois meses que não joga, se exceptuarmos o encontro que fez no domingo pela equipa B.
Mais certo ainda é Chainho tomar o lugar de Alenitchev no meio-campo, transmitindo-lhe a capacidade de luta que o russo nunca poderá dar. Finalmente, coloca-se a dúvida em relação a Capucho e Cândido Costa. Este quase desapareceu da circulação e, nos últimos cinco jogos, fez apenas nove minutos, indício de oscilação de forma que, num jovem como ele, é perfeitamente aceitável.
Capucho não esteve nada brilhante no domingo, na Vila das Aves, e é preciso ponderar bem essa asa direita, que com Cândido Costa seria mesmo inédita. Por isso, Capucho talvez continue como dono do lugar.
Os jogos realizados esta época fora de casa para as competições europeias foram, seguramente, dos piores que a equipa efectuou, juntamente com o famoso encontro de Belém.
Se voltasse a jogar assim perante o Espanyol, o FC Porto não fugiria a uma pena capital. É que perder fora de casa por 1-0 já não é um bom resultado na Europa. Veja-se o que aconteceu na pré-eliminatória da Liga dos Campeões com o Anderlecht...
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