Da gestão de Francisco Conceição à roda no relvado que já não se faz: tudo o que disse Vítor Bruno

Da gestão de Francisco Conceição à roda no relvado que já não se faz: tudo o que disse Vítor Bruno

À vitória na Supertaça, o FC Porto juntou uma outra na estreia do campeonato, esta sustentada numa exibição globalmente mais sólida do que a anterior. Mesmo sem ser "exuberante", o jogo deixou Vítor Bruno satisfeito pelos indicadores dados pela equipa, em mais um sinal claro de que a união e o trabalho diário está a dar frutos. Com roda final ou sem ela.

"Roda? A união vê-se diariamente no Olival. Vê-se na forma como o segurança me acena todos os dias quando chego, às 7h30. Vê-se quando chego à cozinha e vejo pessoas a servir os atletas com total dedicação. Vê-se quando os fisioterapeutas chegam às 6h30 ou às 7 horas para tratar atletas. Introduzimos uma nuance, que é colocar um jogador a falar ao público no final, achamos que é devido. Tudo o resto são 'faits divers'", apontou o técnico, na resposta a uma pergunta sobre a ausência do círculo a meio-campo após o fim do jogo, que era imagem de marca da era de Sérgio Conceição.

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No entanto, há outras atitudes que agradam ao técnico, como a dedicação plena de Galeno. "Merece uma palavra. Tem uma dedicação total. Sempre que os jogadores me derem isso, sei que posso ir com eles até à morte", referiu Vítor Bruno.

Atitudes que, no fundo, foram fundamentais para nova vitória, a juntar à da Supertaça. O jogo não foi exuberante, mas foi sólido e, por isso, agradou. "O Gil Vicente, nas últimas dez épocas, nunca perdeu na estreia. Nas últimas três épocas, no Dragão, empatámos um jogo, perdemos outro e vencemos um nos descontos. Parece que há obrigatoriedade de massacrar toda a gente, mas no futebol não é assim, quem está do outro lado tem valia. Não gostei dos primeiros 20 minutos. Marcámos no penálti. A segunda parte foi diferente. Entrámos com mais perigo e fizemos o 2-0 e o 3-0. Aí, o jogo fica fechado. Resultado justo e pelos números certos. Sem ser exuberante, foi sólido", disse.

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Francisco Conceição

"O Francisco Conceição teve um problema muscular a dois dias da Supertaça. Levámo-lo a treino na véspera, mas voltou a manifestar queixas. Fez um exame, isso está documentado. Está na fase final da recuperação e esperamos que daqui a dois ou três dias possa juntar-se. Contamos com ele."

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"Se vão sair ou entrar jogadores, não posso dizer ou garantir nada. Gostava de garantir que ninguém vai sair. Percebo as necessidades do clube, tudo o que é sustentabilidade financeira tem sido falado pelo nosso presidente. Sabemos o que fazer se perdermos alguém."

Controlo

"Chama-lhe frieza, eu chamo controlo. Há formas diversas de controlar o jogo. Na fase inicial pausámos em demasia. Utilizámos pouco o Diogo e houve pouco risco entre centrais e médios."

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Por Pedro Morais
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