É, por ventura, o reforço menos conhecido pelos portistas entre os que chegaram este verão ao plantel dos azuis e brancos, mas à primeira oportunidade mostrou que trouxe para o Dragão a lição bem estudada, até no que diz respeito aos treinos dirigidos por Sérgio Conceição.
"Vivem-se de uma forma distinta, muito competitiva. Todos se matam dentro do campo porque querem jogar. Há uma concorrência positiva e muito competitiva e isso ajuda-me a ser melhor dentro e fora do campo", afirmou Jorge Sánchez, protagonista da mais recente edição do programa ‘Magazine FC Porto’, do Porto Canal, exibido na noite de ontem.
Curiosamente, pela manhã, o lateral-direito mexicano sentiu na pele tudo o que tinha perspetivado e, na sequência de uma situação normal de treino, ficou a sangrar no nariz, mas não perdeu o sorriso, conforme a fotografia do momento, exibida nas redes sociais do FC Porto, conferiu. "Venho com a maior ilusão e disposição de treinar forte e melhorar o que preciso para quando for chamado a jogar estar o melhor possível para mim, para os adeptos e todas as pessoas que confiaram em mim", prosseguiu o defesa, de 25 anos.
Oficializado como reforço do FC Porto no passado dia 29 de agosto, Jorge Sánchez ficou de fora dos 20 escolhidos por Sérgio Conceição para integrarem a ficha de jogo da receção ao Arouca. Ainda assim, já sentiu o pulso ao Dragão e não vê a hora de se estrear em campo no palco portista. "O dia em que assinei foi emocionante. Vesti a camisola e não parava de olhar, gosto das cores vivas e, quando entras no estádio, é incrível, enorme. Antes de vir cá vi alguns jogos, estudei a história e gosto quando colocam os adeptos atrás da baliza, que se matam por nós. Enche-me de motivação e estou ansioso que cheguem os primeiros minutos. Vou trabalhar bastante até ganhar o meu lugar no FC Porto", afirmou ainda Jorge Sánchez, beneficiando desta paragem do campeonato para se adaptar à nova realidade e a um novo país para correr mais solto por esse objetivo.
Num discurso já totalmente virado para aquilo que move o FC Porto, ou seja, a conquista de troféus, o internacional mexicano continuou a recordar os primeiros dias no novo clube. "Estou muito feliz de ter chegado a esta grande equipa. Os mexicanos que estiveram cá falaram-me da grandeza deste clube e o que representa esta camisola. Estou consciente do que venho fazer, estou feliz e vou esforçar-me ao máximo para poder conseguir ganhar títulos e campeonatos. Estou a desfrutar, os primeiros dias foram muito bons, as pessoas do FC Porto recebem com alegria, parece que te conhecem há anos e, pessoalmente, gostei muito disso, senti-me em casa, como no México", continuou aquele que será o quinto mexicano a vestir a camisola da equipa principal do FC Porto, depois de Jesús Corona, Héctor Herrera, Miguel Layún e Diego Reyes.
Garra está no cartão de visitasQuando lhe foi pedida uma mensagem para os adeptos, Jorge Sánchez apresentou o cartão de visitas. "Venho com a melhor disposição de ser um lateral muito competitivo e com muita profundidade. Sempre fui assim na minha carreira, tenho muita garra e contagio os outros com a minha adrenalina. Gosto de varrer as jogadas, entregar-me ao máximo em cada uma. Não tenham dúvidas de que vou dar a vida por estas cores", prometeu o lateral. No FC Porto por empréstimo do Ajax com opção de compra, Jorge poderá ficar a título definitivo, por 4 milhões de euros, caso cumpra pelo menos 45 minutos num total de 15 jogos.
Esforça-se para falar portuguêsDadas as semelhanças entre o português e o espanhol, a língua nunca será um obstáculo na adaptação de Jorge ao FC Porto, mas na hora de recordar a receção no balneário do Olival o reforço foi taxativo: "A maioria falou-me em espanhol e um pouco de português. Estou a fazer um esforço para aprender o mais rápido possível. Portaram-se muito bem comigo. Um dia antes de ser apresentado, Toni Martínez mandou-me uma mensagem a desejar as boas-vindas e a dizer que estava à disposição para o que precisasse." O mexicano revelou ainda que, antes de chegar ao FC Porto, recebeu as melhores referências do clube por parte de antigos colegas de equipa, como Marchesín, com quem estará em breve, Uribe ou Layún.
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