Mário Santos e o futuro das modalidades do FC Porto: «Não podemos ser um clube de casa às costas»

• Foto: José Reis/Movephoto

Mário Santos usou da palavra, após ter sido apresentado por André Villas-Boas como diretor geral para as modalidades do FC Porto caso a Lista B vença as eleições do próximo dia 27. O antigo presidente da Federação de Canoagem desafiou Villas-Boas a criar uma bolsa de mérito desportivo e sublinhou a importância das infraestruturas.

"Não podemos ser um clube de casa às costas, não só para competir, mas também para treinar. Sim, porque os nossos atletas precisam de treinar... A existência de um pavilhão no projeto de centro de alto rendimento do Olival que foi apresentado, com valências multidisciplinares, é um primeiro, mas um importante sinal desta estratégia", disse Mário Santos.

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Bolsa de mérito desportivo: "A Fundação FC Porto será uma ferramenta fundamental para as várias modalidades, podermos aproximar desses sócios. Lançando também aqui um desafio ao André Villas-Boas, no seio dessa fundação, podemos criar um programa de bolsa de mérito desportivo para os nossos talentos. Nós podemos alavancar e entusiasmar e desafiar os nossos talentos a conduzirem as suas carreiras com a promoção da carreira dual de atletas que sejam campeões no desporto e na escola. Para dessa forma podemos não só ter equipas nas quais sejam atletas de excelência, mas que tenham a sua carreira escolar assegurada e através dessa fundação darmos esse desígnio."

Infraestruturas: "Nas modalidades a incluir, já foi sinalizado o futsal. A esta inclusão devem obedecer exatamente às mesmas obrigações e condições que têm as modalidades já existentes. Temos mais modalidades sinalizadas, cuja integração está a ser ponderada. Para atingir estes objetivos, teremos de ter sempre presente a sustentabilidade financeira, os recursos humanos e as infraestruturas. Não podemos ser um clube de casa às costas, não só para competir, mas também para treinar. Sim, porque os nossos atletas precisam de treinar. E para treinar não precisam de estádios, não precisam de pavilhões com bancadas. Mas, tal como no futebol, precisam de um centro de alto rendimento, instalações desportivas adaptadas ao treino, com valências multidisciplinares e polivalentes que permitam aos nossos atletas atingir a superação. A existência de um pavilhão no projeto de centro de alto rendimento do Olival que foi apresentado, com valências multidisciplinares, é um primeiro, mas um importante sinal desta estratégia."

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Por Nuno Barbosa
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