«No FC Porto, se vestes uma camisola vermelha, o segurança logo à porta diz-te: 'Hoje vestiste-te às escuras'»

Foto: Movenotícias/Arquivo
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Francisco Ramos esteve 10 anos na formação dos azuis e brancos e sublinha que "em todo o lado há frases" com a mística do clube

Francisco Ramos tem Varzim a correr-lhe nas veias, mas os 10 anos que passou na formação do FC Porto marcaram-lhe a carreira. Foi campeão da 2.ª Liga pela equipa B dos dragões, teve Capucho, Folha, Peseiro, Lopetegui e Nuno Espírito Santo como treinadores, sonhou em subir (de vez) à equipa principal - era chamado frequentemente aos treinos e Peseiro 'estreou-o' num jogo frente ao U. Madeira -, e a mística dos azuis e brancos é algo que não esquece.

"Acho que é visível aos olhos de todos que o FC Porto tem a raça de nunca se vergar. Quando parece que o FC Porto está afastado do campeonato, não está, nunca está, porque lá realmente não se desiste, eles implantam mesmo a fome de vencer, é ganhar, é ganhar. Em todo o lado há frases, nos ginásios, nos corredores, sobre ganhar, ali implanta-se muito o ganhar e, quer queiras, quer não, entras lá todos os dias e aquilo entra na tua cabeça. É uma mística vencedora, uma cultura vencedora onde só ganhar importa", afirma ao 'Tribuna Expresso' o jogador de 29 anos que assinou pelos polacos do Radomiak Radom em 2022/23 mas está longe dos relvados há um ano devido a lesão. E precisa os pormenores: "Por exemplo, se vestes uma camisola vermelha, se for preciso o segurança logo à porta vira-se para ti e diz: "Hoje se calhar vestiste-te às escuras" [risos]. Todos os pormenores contam".

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Sublinhando que a "rivalidade" se sente "no dia a dia", Francisco Ramos recorda os dias mais especiais. "Quando jogamos contra um Benfica ou um Sporting, nessas semanas sentimos realmente que são jogos especiais onde só há um caminho. Se o inimigo n.º1 é o Benfica? É [risos]. É o alvo a abater".

Por Record
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