Pepê: «Na segunda parte voltamos mais ligados e focados»

• Foto: Tony Dias/Movephoto

Pepê assumiu o jogo algo atípico no Dragão, frente ao Vizela. "Tivemos a infelicidade de sofrer aquele autogolo, mas a equipa esteve sempre por cima durante os 90 minutos", registou o brasileiro na flash da Sport TV.

"Sabíamos que tínhamos de ter um pouco mais de tranquilidade, que a qualquer momento a gente ia conseguir fazer os golos e na segunda parte voltamos mais ligados, mais focados e graças a Deus conseguimos um belo resultado. Era o mais importante neste jogo", continuou Pepê, reconhecendo que o segredo esteve na forma como os dragões tiveram paciência para dar a volta ao resultado.

"Era preciso tranquilidade, claro, ainda mais depois do golo que nós sofremos. Sabíamos que eles iam recuar um pouco mais, que era preciso termos um pouco mais de tranquilidade, mais paciência em rodar a bola para encontrar os espaços e conseguir fazer as nossas jogadas e consequentemente fazer os golos", disse ainda o extremo, concordando com o esforço extra que foi necessário acabou por ser normal, em função das circunstâncias: "Já sabemos que jogar aqui no Porto exige o máximo de cada um, independente do jogo, temos de estar focados e dedicados durante todos os 90 minutos e hoje não foi diferente. A entrega esteve no máximo e com o apoio da torcida, conseguimos fazer um belo resultado."

Pepê salientou ainda que não se apercebeu das muitas movimentações nas bancadas. "Durante o jogo, estamos muito ligados e concentrados, dificilmente conseguimos perceber o que ocorre fora. O que a gente consegue perceber é que independente do lado da bancada em que esteja, temos o apoio de todos os adeptos e isso é importante para que a equipa possa fazer um grande jogo", driblou, reconhecendo, em jeito de conclusão que a paragem da Liga vai ser benéfica: "É uma paragem importante, a gente vem de um jogo de 120 minutos, outro jogo mais intenso como o de hoje e é importante para que nós possamos descansar um pouco, trabalhar um pouco mais aquilo em que estamos a ter mais dificuldades para voltarmos mais ligados e melhor ainda do que agora."

Por António Mendes

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