Pereira da Costa e o empréstimo obrigacionista: «Mais um passo na construção do futuro do FC Porto»

Pereira da Costa

Pereira da Costa, administrador financeiro da SAD do FC Porto, explicou o novo empréstimo obrigacionista lançado pelos azuis e brancos, vincando que se trata de "mais um passo na construção do futuro do FC Porto”, inserindo-se "totalmente na estratégia de financiamento” da sociedade.

“Trata-se de mais um empréstimo obrigacionista que se insere totalmente na nossa estratégia de financiamento do FC Porto e passa por termos, essencialmente, a nossa dívida financeira assente em empréstimos obrigacionistas de retalho como este que estamos agora a lançar e o empréstimo obrigacionista de longo prazo que foi lançado em novembro do ano passado, a Dragon Notes, de 115 milhões. A prazo, gostaríamos de ter a totalidade da nossa dívida financeira em empréstimos obrigacionistas de retalho como este último e o empréstimo obrigacionista de longo prazo, portanto uma dívida financeira total à volta de 200 milhões de euros. O empréstimo que estamos a lançar agora destina-se a refinanciar um empréstimo existente de 50 milhões que vence agora em abril de 2025. Nós vamos lançar este empréstimo com um montante de 30 milhões, mas, obviamente, dependendo da procura, podemos vir a aumentar o montante até ao limite máximo de 50 milhões. Não queremos ultrapassar o montante do empréstimo que vence agora, mas, obviamente, gostaríamos de o refinanciar na totalidade”, detalhou Pereira da Costa, em declarações aos meios do clube, abordando depois o tal passo em frente que esta operação representa. 

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"Quero dar nota de que este empréstimo obrigacionista é um passo no sentido de continuarmos a construir o futuro do FC Porto. Aliás, a operação em termos de marketing vai ter aqui um bocadinho o logótipo ou a marca de rumo ao futuro. É um processo que agora continua, esta construção do futuro", acrescentou o CFO da SAD. 

Pereira da Costa falou ainda do estado das contas do FC Porto, assegurando que a situação é estável e que a ausência da Champions esta época foi minimizada. "As contas apresentadas em dezembro de 2024 mostram já sinais de uma boa recuperação em termos económico-financeiros. Nós, apesar de não termos participado na Champions League este ano e, portanto, termos tido uma perda de receita na ordem dos 40 milhões de euros, conseguimos ainda assim que os resultados líquidos fossem positivos com sinais também bastante interessantes em termos de recuperação e de receitas. Em receitas comerciais, excluindo a componente da UEFA, crescemos as receitas em cerca de 10 milhões de euros com uma componente bastante interessante da área da bilhética - os bilhetes jogo a jogo e os lugares anuais recuperaram e cresceram quase 33% face ao ano anterior. Na componente de redução de custos, que também é necessária, os custos com o pessoal reduziram 5 milhões de euros e o fornecimento de serviços externos decresceu 4 milhões de euros. Estes resultados de dezembro de 2024 lançam as bases para uma recuperação financeira do FC Porto, a qual pretendemos continuar a trilhar e na qual este empréstimo obrigacionista de retalho que hoje lançamos também se insere", explicou. 

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Por Record
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