Pinto da Costa promete uma homenagem a Maria Amélia Canossa

"Naturalmente havemos de lhe prestar uma homenagem. Ela nunca poderá ser esquecida no FC Porto." Palavra de Jorge Nuno Pinto da Costa, na primeira reação do presidente à partida de Maria Amélia Canossa, a voz do hino portista e a criadora da marcha do clube que morreu na terça-feira, aos 88 anos. 

Como 'enciclopédia viva' que é, Pinto da Costa recordou, ainda à rádio TSF, os motivos que estão na base da alcunha 'Princesa da Rádio' que Maria Amélia Canossa ganhou ainda jovem.

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"Nós falávamos muitas vezes nisso, porque havia nessa ocasião uma revista chamada Flama, que lançava um concurso da rainha e da princesa da rádio. O seu diretor era muito amigo da nossa família (frei João Diogo Crespo), que organizava essas festas. A 'Rainha da Rádio' foi uma senhora chamada Júlia Barroso, e a princesa, que ficou em número 2, foi a Maria Amélia Canossa, e houve uma grande festa do Coliseu. Como éramos amigos do diretor, depois da festa, fomos jantar ao restaurante perto do Coliseu, com Maria Amélia Canossa, que era a homenageada", contou o presidente dos azuis e brancos.

E prosseguiu: "A partir daí, gravou o hino do FC Porto, já era uma grande portista. Criámos uma grande amizade. Depois, mais tarde, quando entrei para cargos diretivos, essa amizade ainda se cimentou mais."

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De resto, Pinto da Costa recorda Maria Amélia Canossa como "uma pessoa extraordinária, que vivia o FC Porto e sofria pelo FC Porto com uma paixão tremenda", sublinhando que a sua partida "é uma enorme perda". E quando a saudade apertar, diz o presidente portista, "vai restar-nos a consolação de todas as semanas podermos ouvir a sua voz. No museu, logo à entrada, está a possibilidade de se ouvir o hino cantado por ela".

Por Record
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