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Sérgio Conceição considerou, esta quarta-feira, que a vitória do FC Porto diante do Marítimo (2-0) foi "justa", garantindo ainda que "qualquer árbitro" que estivesse presente nesta partida teria uma tarefa "extremamente difícil", assumindo que se dirigiu a Fábio Veríssimo e lhe disse "que estava a ter um jogo fraco".
"Analisámos o Marítimo neste período em que está a ser treinador pelo José Gomes. Percebemos que é uma equipa que tenta meter intensidade no jogo, que quer condicionar muito o que é a dinâmica em posse dos adversários, mesmo na 1.ª fase de construção. Sabíamos disso. Na palestra de hoje fiz questão que vissem vinte minutos do Sporting para verem exatamente o comportamento que tivemos aqui hoje. Umas vezes explorámos aquilo que tínhamos preparado, saltando linhas e colocando o Otávio e o Pepê atrás da linha de pressão do adversário. Foi um jogo difícil, muito equilibrado. Aconteceram situações que foram difíceis para o árbitro. Qualquer árbitro que viesse aqui hoje teria um jogo extremamente difícil. Olhamos para o espaço temporal pós Allianz Cup e era verdadeiramente difícil para o árbitro ter uma prestação positiva, ainda por cima dentro de um jogo onde houve muita agressividade e intensidade. Na 2.ª parte, disse aos jogadores para jogarem 10 para 10, temos mais qualidade individual e sabíamos o que fazer coletivamente. Uma vitória justa", referiu o treinador do FC Porto em conferência de imprensa, antes de abordar o lance da expulsão.
"Achei que o Bernardo fez duas faltas e viu dois cartões amarelos. Na altura, penso eu, recordo-me de bater palmas na linha lateral em sentido de protesto, de achar que era injusta a expulsão dele para o que estava a ver no jogo. Podia citar alguns lances em que o árbitro teve dificuldade... Quando o Fábio [Veríssimo] veio ter comigo disse-lhe que achava que estava a ter um jogo fraco. Foi isso", explicou.
Sérgio Conceição abordou ainda a ausência de Eustáquio. "Levou uma pancada no jogo da Allianz Cup e jogou muito limitado do joelho. Não sabemos quanto tempo vai estar parado. Assim como o Pepe e o Otávio também jogaram essa segunda parte muito limitados e hoje com muito sacrifício foram a jogo. Otávio acabou por não aguentar e teve de sair. Olhávamos para o nosso histórico e víamos que depois de uma prestação positiva vinha um jogo menos conseguido. Vocês veem que as equipas técnicas têm cada vez mais qualidade, é preciso solidez e ser muito forte a todos os níveis, principalmente a nível emocional", concluiu.