José Mourinho disse ter aproveitado o livro para explicar as razões do seu comportamento anormal após a final da Liga dos Campeões: "Houve uma certa incompreensão por não ter festejado a vitória de modo próprio, como em Sevilha. Senti necessidade de explicar às pessoas os dias difíceis que passei."
Em causa está a ameaça de morte recebida na véspera do jogo que o levou a montar um sistema de protecção privado para si e para a família (mulher e filhos trocaram de avião a fim de viajarem com Mourinho), sobretudo à chegada ao Porto. "O nome do autor não é importante", disse ontem.
A claque Super Dragões reagiu ontem, em conferência de imprensa, ao conteúdo do livro: "Relativamente às supostas ameaças de que o senhor Mourinho afirma ter sido vítima, temos a dizer que se trata de uma situação verídica e da qual temos conhecimento, embora nada tenha a ver com os Super Dragões como claque, nem tão-pouco com nenhum dos seus líderes aqui representados [Paulo Trilho, Fernando Madureira e Rui Teixeira], mas sim com um elemento com algum peso no grupo."
Esse elemento fez a chamada. Segundo Fernando Madureira, tinha uma razão: "Dois dias antes da final, descobriu que Mourinho andava a mandar mensagens e a fazer chamadas para a esposa. Quer dizer, mulher, pois não é casado."
Polícia aconselhou vigilância
Diz o livro: "Inesperadamente, alguém toca à porta do quarto. Abro-a e vejo Reinaldo Teles: 'Desculpa, mas tenho no meu móvel oito chamadas com urgência para ti.' Era alguém que se tinha identificado e, por isso, merecedor de uma chamada (...) - 'És um artista... um filho da p... não te fazemos nada agora porque tens uma final amanhã mas, assim que tudo acabar, podes dar-te como um homem morto porque te vamos apanhar e assim que chegares ao Porto tens a cama feita. Não te vamos dar quaisquer hipóteses...' Incrédulo, respondi: - Deves estar maluco... não sei do que é que estás a falar nem porque estás a dizer isso, mas acho que não estás bom da cabeça... (...) A personagem, conhecida na obscuridade da cidade e com registo criminal - algumas condenações e penas suspensas - era, segundo a polícia, entretanto contactada, merecedora de receio e da necessidade de vigilância apertada, ainda mais por liderar um grupo organizado (...) No dia seguinte, de manhã, Pinto da Costa veio ter comigo e passou-me uma mensagem de segurança (...)"
Alguém mandou calar a claque
No livro, Mourinho afirma ter sabido, "por duas vias de informação", que alguém "tinha proibido uma claque organizada do clube de cantar o seu nome nas bancadas", aquando do jogo com o Paços de Ferreira, tendo, inclusive, a dita claque "virado as costas para o jogo" quando sócios e simpatizantes gritaram e cantaram o nome do treinador. Os Super Dragões negaram qualquer ingerência: "Não andamos a comando do clube."
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