André Villas-Boas está este domingo na Casa do FC Porto de Esposende, em mais uma ação de campanha. E um adepto lá presente defendeu que o antigo treinador já se deveria ter candidatado à presidência dos dragões em 2020.
"Em 2020, eu estava vinculado ao Marselha. E para Marselha, em 2019, levou-me uma pessoa por quem eu tenho muita estima. E compreendi que aquele não era o meu momento. Uma candidatura como esta tinha que ser apresentada precisamente assim: de uma forma construtiva, pensada, reunindo-me das melhores pessoas, das melhores competências, para que a mesma, quando se apresentasse a sufrágio, fosse já uma afirmação e não um teste das águas", começou por responder o candidato às eleições de 27 de abril próximo.
E prosseguiu: "Estava vinculado ao Marselha, em altura de pandemia e de todas essas confusões... Nunca iria ter esta força e esta pujança, porque não seria pensada da forma como esta está a ser pensada agora. Com ideias estruturadas, com o vosso apoio, com uma visão do futuro, rodeado de boas pessoas e das melhores pessoas. E em 2020, para fazer em cima do joelho, teria sido também um erro. Por isso é que o momento é agora."
No seguimento, Villas-Boas sublinhou o que foi dito pelo referido adepto: "Concordo contigo que, se calhar, nestes quatro anos a situação ainda ficou pior, recuámos um pouco mais. O que é importante nesta fase é que a candidatura apresenta-se com esta consistência, com esta força. E caberá aos sócios, depois, imprimir essa mudança. Por muitas ideias que sejam partilhadas, por muitas competências que se juntem às candidaturas, a decisão é vossa."
Por fim, Villas-Boas dividiu as próximas eleições da seguinte forma: "Será uma decisão entre razão e a emoção. Alguns mais vinculados à emoção, outros mais vinculados à razão e ao futuro. Alguns a umas ideias, outros a outras ideias."
Por José Miguel Machado