Francisco Dias da Silva está de saída do Gil Vicente e, segundo o próprio, de vez. Depois de três passagens pelo clube, o presidente cessante fechou a porta a um regresso. Agora, é hora de passar a pasta e, para tal, Francisco Dias da Silva apoia a candidatura de Avelino Dias da Silva, o irmão, que é o escolhido para ir a votos e garantir uma solução de continuidade.
"Passei pelo Gil Vicente em três momentos. Um primeiro momento em 1988/89, quando o Gil Vicente estava numa fase um pouco complicada e em que muita gente me desafiou porque o Gil Vicente andava há 19 anos para tentar subir à primeira divisão e acontecia sempre alguma coisa. Dei o meu contributo e dois anos depois estávamos na 1.ª divisão. Saí passado um tempo para a minha vida profissional. Passado uns anos, surgiu um segundo momento que muitos não se recordam que foi a saída do Drulovic para o FC Porto. Foi um momento que criou alguma turbulência, porque havia propostas diferentes de outros clubes, processo em tribunal e como já era habitual um grande presidente do Gil Vicente e um grande senhor, João Trigueiros, apareceu-me na empresa e disse que só eu resolvia isto. Acabei por aceitar. Depois fui à minha vida. Veio um terceiro momento que foi este que está a terminar. Este foi o mais duro, o mais violento de todos. Chegou o momento de passar a ver de fora. Vou-me afastar e dar a oportunidade a gente mais nova, com capacidade, porque no Gil Vicente há muito trabalho para fazer. Deixo uma garantia: quarto momento comigo não vai acontecer", referiu, na apresentação da candidatura de Avelino Dias da Silva, a quem deixou elogios.
"É uma grande satisfação estar a apresentar um candidato que se chama António Avelino Dias da Silva. Se não achasse que era um candidato com condições para fazer um bom trabalho, com gente experiente, gente com provas dadas na indústria e no comércio, não apoiaria. Se não for com gente séria e responsável, dificilmente estes projetos têm sucesso. Podem ter pontualmnete, mas lá vem a altura que as coisas descambam. Espero que os sócios estejam atentos, votem em consciência, o que decidirem será bem decidido, mas o Gil Vicente hoje não é o que muita gente pensa. Atingiu uma dimensão diferente, de grande responsabilidade, cresceu em tudo exceto nas dívidas. Cresceu em trabalhadores, cresceu em departamentos, em modalidades", apontou.
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