Mourinho: as memórias de Vila do Conde, o pai, o futuro e os favoritos à conquista do Euro'2024

José Mourinho marcou esta quarta-feira presença na homenagem que o Rio Ave fez aos antigos jogadores do clube que foram à final Taça de Portugal,  há 40 anos, entre os quais o seu pai, Félix Mourinho. O treinador português não deixou qualquer resposta por responder.

Memórias de Vila do Conde: "Vivi cá um ano, com os meus 18 anos, antes de entrar em Lisboa, na faculdade. Foi um ano cheio de recordações aqui de Vila do Conde e ótimo para mim."

Inspiração do pai: "Foi sempre difícil para mim carregar o peso de ser filho de quem era, principalmente pela dimensão humana. É muito difícil para mim ser filho de alguém que enquanto homem roçava a perfeição. É isso que carrego com orgulho." 

Sentiu-se obrigado a seguir a mesma carreira?: "As coisas foram acontecendo. Nunca fui atrás de nada como uma obsessão. A sensação que tenho e a certeza, e ainda hoje falando com a minha mãe, o mesmo orgulho que sentia por ele, ele sentia por mim."

Projetos futuros: "Não tenho projetos, o que acontecer vai acontecer. Sei que o peso da minha história é pesado. Sei que mesmo quando treino equipas não talhadas para ganhar, as pessoas esperam que ganhe sempre. Que posso dizer mais? Nos últimos dois anos joguei duas finais europeias. Quero jogar mais." 

Saudades: "Vou treinar porque quero. É uma parte fundamental da minha vida. Sem treinar não há felicidade.

Onde? "Qualquer clube que tenha um bom centro de treino (risos)". 

Regresso a Portugal: "Tive a possibilidade de voltar a Portugal, à Seleção, foi uma possibilidade muito real. Agora estamos no Euro, com um treinador que tem feito um ótimo trabalho e uma grande geração de jogadores ótima. Quero que corra bem e correr bem é ganhar. Ganhando, vai continuar e vão até ao próximo Mundial. Se tiver de acontecer um dia, vai acontecer. Não tive nenhum convite de nenhum clube português."

Favoritos ao Euro'2024: "Para mim é uma das três equipas mais fortes. Portugal, França e Inglaterra. Podem acontecer surpresas, sim. Mas olhando para a qualidade, para onúmero de jogadores, acho que Portugal tem de ir para ganhar."

Por Record

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