Sotiris Silaidopoulos fala em "arrogância" do árbitro na expulsão: «Somos tratados de modo diferente»

Sotiris Silaidopoulos durante o Rio Ave-V. Guimarães
• Foto: LUSA/EPA

O treinador Sotiris Silaidopoulos elogiou o compromisso dos seus jogadores na reação à desvantagem () em inferioridade numérica e, a propósito da sua expulsão, deixou no ar várias dúvidas sobre as decisões da arbitragem, principalmente sobre a atitude dos árbitros e os motivos sobre quando o VAR intervém.

"Sabíamos que era um jogo exigente, mas começámos bem e até à expulsão acho que controlámos o Vitória. Com menos um homem foi complicado, mas mesmo assim criámos ocasiões suficientes para marcar golos, pelo que gostei imenso do espírito. Não é nada fácil jogar com 10 elementos por tanto tempo, mas eles deram tanto deles para conseguir chegar ao empate e não tenho dúvidas nenhumas que, em igualdade numérica, seria um jogo completamente diferente", comentou o treinador grego para logo de seguida também abordar o momento da sua expulsão: "Normalmente sou muito calmo e não falo dos árbitros porque eles têm de tomar decisões sob pressão, pelo que admito perfeitamente o erro. O que não aceito é arrogância, como tratam as pessoas, e, principalmente critérios diferentes. Por exemplo, não entendo o critério do VAR, quer no lance do André Luís como do Papakanellos. Qual é o critério para se recorrer ao VAR? De qualquer forma, foi a minha primeira expulsão e, evidentemente, é algo que não gosto, mas quero dizer que somos tratados de modo diferente e isso não é muito bom".

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As declarações de Sotiris Silaidopoulos na conferência de imprensa no final do jogo:

"Sabíamos que era um jogo exigente. Começámos bem a primeira parte. Até à expulsão do Vrousai, controlámos o jogo. A expulsão do Vrousai dificultou-nos a tarefa. O Vitória não criou muitas oportunidades. Tivemos as nossas oportunidades para empatar o jogo. Enalteço o compromisso e o 'espírito' da equipa. Jogaram muito tempo com 10 elementos e tiveram sempre muita energia. Estamos satisfeitos com o esforço da equipa após o cartão vermelho. O jogo seria diferente sem a expulsão. Retirámos o Petrasso [ao intervalo], porque já tinha um cartão amarelo. Era muito arriscado mantê-lo. Tínhamos três jogadores no meio-campo e queríamos tentar o contra-ataque com o Clayton e o André Luiz. O plano funcionou. O Vitória não criou oportunidades e nós tivemos duas. A equipa manteve-se 'positiva' em campo."

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E terminou: "Normalmente, sou uma pessoa muito calma e não falo sobre arbitragem [a propósito de ter sido expulso]. Eles têm de tomar decisões sob condições difíceis. Eu aceito erros. Não aceito tratamento arrogante e critérios diferentes na forma como tratam os clubes e as pessoas. A maioria das decisões em lances de dúvida foram contra nós. Há dois lances de possível penálti em que o árbitro nem sequer vai ao videoárbitro. Qual é o critério para se usar o videoárbitro. Foi a primeira vez que fui expulso no campeonato. Sinto que fomos tratados de forma diferente. Isso não é bom".

Por Pedro Malacó e Record com Lusa
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