Sp. Braga SAD com prejuízo de 11 milhões de euros em 2024/25: é o pior resultado em 10 anos

António Salvador aborda planos para reforços no Sp. Braga com Vicens
• Foto: Luís Vieira / Movephoto

O Sp. Braga anunciou, esta segunda-feira, o resumo do Relatório e Contas da SAD referente ao exercício de 2024/25 e que terminou com prejuízo de quase 11,9 milhões de euros (10,985 M€). Neste balanço não entrou a venda de Roger ao Al Ittihad, por 32 milhões de euros, que foi consumada já depois do fecho do exercício.

Este é mesmo o pior resultado líquido da SAD desde 2014/15 (época mais antiga cujo relatório e contas da SAD está disponível no site do Sp. Braga), sendo a quarta vez no período que apresenta prejuízo: em 2020/21 foi de 1,9 M€, em 2017/18 de 1,8 e em 2014/15 foi de 1,3 milhões de euros. Na época 2023/24, a SAD tinha fechado com lucro de 17,3 M€.

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Voltando às contas de 2024/25, a sociedade apresenta um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) positivo de 6,162 M€ e a explicação para o resultado líquido é a seguinte: "Um contexto de investimentos significativos – quer a nível desportivo com a aquisição de direitos de atletas de enorme potencial, quer a nível infraestrutural com destaque para a edificação do Estádio Amélia Morais".

"O resultado em apreço poderia ter sido facilmente revertido se a Administração da Sociedade tivesse aceitado propostas pelos direitos desportivos dos seus principais atletas. Contudo, tendo em conta a estratégia da Braga SAD, prevaleceu a vontade de preservar o talento interno e manter uma base forte e consolidada com vista a serem alcançados os objetivos propostos para o arranque de 2025/2026 (nomeadamente a entrada na UEFA Europa League)", refere ainda a nota emitida pela SAD presidida por António Salvador.

A SAD registou rendimentos globais de 69,75 M€, o ativo atingiu um valor recorde de 169,783 milhões de euros, ao passo que o passivo subiu mais de 12,7 M€ até aos 100,763 M€. A SAD apresenta capitais próprios de 69,02 M€.

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Os rendimentos operacionais excluindo operações com direitos de jogadores caíram 37%, dos 55,2 M€ para os 34,5 M€, mas os gastos operacionais excluindo operações com jogadores aumentaram dos 59,6 M€ para os 62 M€, sendo que os gastos com o pessoal são de 39,470 M€.

Por André Gonçalves
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