Sobe de tom a polémica relativa aos falsos positivos de Nuno Mendes e Sporar. Como o nosso jornal já noticiou na manhã desta terça-feira, o Sporting tem na sua posse provas de que existiu, de facto, um erro de testagem.
Record teve acesso a uma comunicação entre o clube e a UNILABS, que surge assinada por António Maia Gonçalves. Nela, o diretor médico do laboratório admite que os testes de Nuno Mendes e Sporar foram falsos positivos. "Assumiu-se por isso clinica e laboratorialmente que se trataram de falsos positivos, num trabalho conjunto entre as equipas clínicas do Sporting CP, da Unilabs e com a DGS", pode ler-se no documento em causa.
António Maia Gonçalves disse esta segunda-feira que o laboratório não assumia qualquer erro com os testes de Nuno Mendes e Sporar, ao contrário do que afirmara publicamente o Sporting.
As declarações do responsável da UNILABS, ao jornal O Jogo, apanharam o Sporting de surpresa, mais ainda porque o mesmo Maia Gonçalves afirmava ter assinado os testes positivos e acrescentava que a UNILABS não voltou a ser contactada.
Ora, o documento a que Record teve acesso prova que Maia Gonçalves esteve em contacto com o Sporting e que nesse contacto assumiu que existiram falsos positivos.
O erro de testagem impediu Nuno Mendes e Sporar de participarem no encontro com o Rio Ave. Ato contínuo, o Sporting decidiu fazer mais duas despistagens PCR cujos resultados foram consecutivamente negativos.
Por Vítor Almeida Gonçalves