Daniel Bragança pede calma em relação ao título: «Ainda está muito longe de acabar»

• Foto: Paulo Calado

Daniel Bragança chegou aos 100 jogos no jogo com o Benfica no passado sábado, um dérbi que terminou com a vitória dos leões por 2-1, resultado que deixou o Sporting lançado para o título. O médio revela-se "feliz" com a marca e o triunfo, mas em relação ao título está mais cauteloso.

"A equipa está motivada mas ainda falta muito. Estamos conscientes do que já alcançámos e temos de estar motivados por isso, mas temos de continuar a trabalhar no máximo pois isto ainda está longe de acabar", afirmou o médio, à Sporting TV, onde também assinalou a marca alcançada: "Estou muito feliz por ter conseguido. O meu objetivo principal quando cheguei à Academia era chegar à equipa principal e agora cheguei a um registo histórico. Não podia ter sido em melhor jogo pois era importante, mas felizmente correu bem". 

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Após ter realizado toda a formação no clube leonino, o médio assume que "respira Sporting" e não hesita em apontar o momento mais alto que viveu em Alvalade. "O melhor jogo foi com o Boavista em 2020/21 pois deu-nos o título e por isso foi o jogo mais especial. Foi o meu primeiro ano na equipa principal, por isso é um sentimento inexplicável, já que o Sporting não conquistava o título há vários anos. Marcou-me pois alcançámos um feito histórico", acrescentou o médio, que também recordou o seu primeiro golo: "Foi em Barcelos frente ao Gil Vicente. Foi um momento de grande emoção e ainda me lembro que recebi um passe do Paulinho... como foi um momento de grande emoção recordo-me perfeitamente".

A carreira de Daniel Bragança ainda ficou marcada por uma grave lesão no joelho direito, momentos complicados que o jogador não esquece. "Deram-me tudo o que precisei e vou estar grato para sempre pois nunca me faltou nada num processo onde contei com o apoio dos melhores profissionais. Dá para ver que estou recuperado e feliz dentro de campo", acrescentou o internacional sub-21 português, que também já envergou a braçadeira de capitão: "É uma responsabilidade maior em que sentimos que estamos num patamar superior, por isso há um misto de orgulho e responsabilidade. Estive no Sporting quase a minha vida inteira, passei mais anos na Academia do que na casa dos meus pais".

Apontando ainda o jogo com o Farense (3-2) esta época, em Alvalade, como o mais "especial" por ter a família na bancada, o médio assinalou ainda a amizade que criou com Luís Maximiano e o capitão da equipa de andebol, Salvador Salvador. "O Maximiano entrou na Academia ao mesmo tempo que eu, ficámos no mesmo quarto e criámos uma amizade para a vida. Em relação ao Salvador Salvador começou a namorar com a prima da minha namorada e estava sempre a desafiar-me para ir ver os jogos de andebol. Comecei a fazê-lo pois ele também está sempre em Alvalade a apoiar a equipa. Felizmente a equipa está bem lançada para vencer as três competições em que está inserida", acrescentou, antes de destacar a importância dos períodos de empréstimo, no Farense e Estoril, pelos quais passou antes de chegar à equipa principal: "Fizeram-me crescer especialmente como pessoa pois na Academia treinávamos contra amigos. Lá jogava com homens que tinham outros objetivos e isso obrigou-me a adaptar rapidamente".

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Por Record
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