Definir plantel é desafio leonino

Definir plantel é desafio leonino
• Foto: LUÍS MANUEL NEVES

É um trabalho titânico, foi uma das razões que levou Jesualdo Ferreira a sair e Bruno de Carvalho, Inácio e Virgílio não têm mãos a medir. O desafio é simples: o Sporting tem de cortar cerca de 20 milhões no orçamento e reduzir o plantel a metade. Mais, o presidente sabe que o tempo urge e gostava de dar condições a Leonardo Jardim o quanto antes, pois a equipa apresenta-se daqui a 3 semanas e o futuro são incertezas.

Consciente de que o sucesso possível na próxima época passa por dar estabilidade a técnico e equipa, que nunca o tiveram na temporada passada, Bruno de Carvalho já pediu celeridade a Inácio e Virgílio, mesmo sabendo que os homens do futebol não podem fazer milagres.

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Ainda assim, a colocação dos jogadores que SAD e Jardim consideram excedentários – uns por razões qualitativas, outros salariais – é o que mais preocupa. O equilíbrio orçamental é impossível sem que haja um número de saídas significativo. Tarefa imperiosa antes de novas apostas, pois a capacidade de atuação no mercado dependerá muito dos encaixes.

A aprovação da reestruturação financeira é aguardada com preocupação pela direção, pois a eventual recusa dos sócios colocaria em risco os planos para 2013/14. Ciente de que o acordo alcançado com o bancos deixa, ainda assim, muito difícil a planificação da temporada, Bruno de Carvalho necessita da aprovação para poder trabalhar sem asfixia na tesouraria, pois o despedimento coletivo e redução de ativos no futebol não chega para equilibrar a balança. À espera de vendas, empréstimos e rescisões está Jardim, que sabe que será difícil ter reforços enquanto tudo o resto não estiver tratado.

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Sem dinheiro para fazer milionários

• Há jogadores que têm guia de marcha mesmo antes de passarem pelo crivo de Jardim. Salários como o de Boulahrouz, Onyewu, Bojinov ou Pranjic inviabilizam à partida a continuidade. Aliás, mesmo craques em quem a SAD vê valor de futuro têm a continuidade em risco. São os casos, por exemplo, de Labyad ou mesmo Schaars. O equilíbrio da folha de pagamentos é vital e mais um obstáculo ao novo leão.

Negociáveis são mal necessário

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• Há elementos do plantel cuja manutenção interessa tanto a Jardim como à estrutura do futebol, no entanto, o facto de terem contratos considerados proibitivos pode levar à saída. Adrien, Miguel Lopes ou Capel são apenas alguns exemplos, mas o mais emblemático é mesmo Rui Patrício. O Sporting vai perder o titular da Seleção e o jogador mais emblemático da atualidade simplesmente porque... não tem dinheiro para mantê-lo.

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