Matheus Nunes sobre Pote: «Parece que tem um olho na nuca»

• Foto: Paulo Calado

Matheus Nunes só marcou três golos esta temporada com a camisola principal do Sporting, mas pode dizer-se que foram dos mais importantes na caminhada que culminou com a conquista do título de campeão nacional por parte dos leões 19 anos depois.

Em declarações ao programa 'Titulares', da Sport TV, o médio luso-brasileiro do Sporting falou sobre o momento em que Rúben Amorim o promoveu à equipa principal dos leões, a mudança de paradigma do futebol de formação para os séniores, deixou largos elogios a Pote e ainda revelou o principal plano para quando encerrar a carreira.

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"Recebi uma chamada de um número que não conhecia: era o mister Amorim a dizer que, independentemente quando recomeçasse o campeonato, eu voltaria a treinar com a equipa principal. A grande mais-valia dele é olhar para a cara de cada um e ver tudo igual. Não importa se tens 40, se jogaste no Ericeirense… Todos gostam muito dele e vamos com ele até ao fim", começou por dizer o médio luso-brasileiro, que apontou golos decisivos nos duelos com Sp. Braga e Benfica, na Liga NOS.

Mudança de paradigma para os séniores

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"Temos de pensar muito mais rápido nos seniores. Nos sub-23 eu recebia e já sentia o ‘Batta’ [Battaglia] nas minhas costas. Sinto-me muito mais jogador."

Crescer nas adversidades

"Desde os casos de Covid-19, quando nos isolámos no Algarve, que estamos muito unidos. Só nos tínhamos a nós e às nossas famílias para nos agarrarmos. Crescemos a partir daí, também com o LASK. Mostrámos que sabíamos crescer nas dificuldades. O LASK Linz [1-4] foi talvez o momento mais importante da época, pois fomos eliminados daquela maneira, de forma tão feia… Só nos podíamos unir."

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"Pote parece que tem um olho na nuca"

"Dizer que podia ser o melhor marcador… Não sei, mas que joga muito, joga! Ainda mais sendo médio. É de remate fácil, não precisa de muito espaço para definir. Tem muita qualidade. Pensa muito rápido. Antes de receber a bola já sabe o que lhe vai fazer. Parece que tem um olho na nuca", terminou.

Nuno Mendes

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"Até para mim o ‘Candimba’, como o chamamos, foi uma revelação, porque nos sub-23 não olho para eles com os olhos de hoje. Parece que quando foi para a equipa principal lhe acendeu ali qualquer coisa. Se eu já considerado jovem [22 anos], com o andamento que já tem, ele ainda é mais [faz 19 em junho]!"

Por Record
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