Sporting pede reunião de urgência ao Ministério da Administração Interna

Depois de Miguel Afonso ter vindo a público assumir as responsabilidade próprias pelos acontecimentos no dérbi de hóquei em patins, não sem deixar críticas à intervenção policial, o Sporting sublinha esta tomada de posição e revela que vai pedir uma reunião de urgência ao Ministério da Administração Interna.

Os leões entendem que a atuação da PSP no controlo dos incidentes na bancada do Pavilhão João Rocha, que culminou na detenção de Miguel Afonso e adeptos, foi "completamente desproporcional à que a situação exigia" e denuncia episódios semelhantes noutros "estádios e pavilhões", "muitas vezes (…) onde não há câmaras a poder registar", em alusão ao sucedido com Frederico Varandas no Estádio do Dragão, em fevereiro, após o jogo da Liga com o FC Porto.

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Leia o comunicado do Sporting na íntegra:

"O Sporting Clube de Portugal pauta a sua atuação com base na sua crença, e forma de estar, no Desporto como veículo de influência positiva nos demais e na sociedade, adoptando um comportamento de liderança através do exemplo.

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O Clube tem sido dos que mais tem lutado neste sentido, em várias frentes, seja contra a violência, seja na adoção e apresentação de propostas que visam uma evolução do Desporto com um ecossistema que promove o melhor do espectáculo e a sua sã competitividade. E é desta forma que, em desenvolvimento e auto-análise constante, assumimos, e assumiremos sempre as suas responsabilidades quando for o caso.

Os acontecimentos ocorridos no passado fim-de-semana, no jogo de hóquei em patins frente ao SL Benfica, merecem por isso do Sporting CP o seguinte comunicado e reflexão:

- O Sporting CP assume as suas responsabilidades, tal como já foi feito hoje pelo vogal do Conselho Directivo envolvido nos acontecimentos;

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- A passividade constante perante o clima de hostilidade que é criado em outros estádios e pavilhões gera infelizmente um clima geral de indignação e de sensação de injustiça. Porque é um comportamento que continua a passar impune, que não protege o desporto saudável e a maioria que o pratica e vive, com efeitos nefastos desportivos – nas equipas de arbitragem, nos atletas, nas equipas técnicas e em todos os demais envolvidos.  Sentimento que se está a tornar crescente por ser uma prática reiterada, já imagem de marca de alguns clubes, e a querer ser repetida por outros, mesmo que muitas vezes seja feita onde não há câmaras a poder registar;

- Surpreendentemente, nas antípodas desta "típica" passividade noutros contextos, as autoridades policiais decidiram optar por agir em força bruta, tendo uma atuação completamente desproporcional à que a situação exigia;

- Por último, o Sporting CP informa vai pedir uma reunião de urgência com o Ministério da Administração Interna para acautelar que estas situações não se voltam a repetir."

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Por Record
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