Moreno responde a jogador do Hajduk Split: «Medo não existe, nem nunca existirá no nosso grupo»

• Foto: Peter Spark/Movephoto

Moreno não deixou Lukas Grgic sem resposta, depois de o médio do Hajduk Split ter dito que viu "medo" nos olhos dos jogadores do Vitória, no encontro da 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da Conference League, disputado na Croácia.

"Não há medo nenhum, há respeito. Medo não existe, nem nunca existirá no nosso grupo. Temos de ter algum controle e não incendiar as coisas. Um dos segredos será a paixão por ir lá para dentro, mas com controle emocional elevado. O jogador do Hajduk disse o que tinha a dizer, não nos passou ao lado. Se é para responder alguma coisa, nesta casa não há medo, há respeito, isso é diferente", referiu o treinador do V. Guimarães, na antevisão à partida da 2.ª mão da eliminatória.

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Como tentar marcar três golos?

"Jogando bem. Reconhecemos que temos de jogar melhor do que na Croácia e que podemos fazer ainda melhor do que em Chaves. Não devemos querer resolver as coisas muito rápido. Temos qualidade para fazer dois golos a esta equipa, mas devemos ser muito equilibrados a nível mental. Acredito que podemos fazer dois golos para empatar a eliminatória e depois ver para onde o jogo nos pode levar. Temos condições para passar, a equipa teve uma evolução depois do jogo na Croácia como se percebeu em Chaves."

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Actuações de Rúben Lameiras e André Silva...

"O Rúben foi um jogador muito interessante em Chaves, o André fez um golo e um trabalho fantástico para a equipa, assim como o Anderson, que entrou numa fase muito difícil. Para mim, o grupo está acima de tudo. Enquanto treinador estou satisfeito com o nível que os jogadores estão. Não dá para quebrar, porque manhã já vamos ser avaliados por aquilo que der este jogo."

O que espera do Hajduk Split?

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"Valorizo todos os momentos do jogo. O jogo pode levar-nos para vários momentos, estamos preparados temos de nos focar mais em nós, se tivermos de correr alguns riscos, vamos fazê-lo. Estamos em desvantagem, mas não podemos fazer tudo à pressa. Temos outras desvantagens, o Hadjuk não jogou no domingo. O Hajduk recuperou do jogo de quinta e preparou este jogo, nós não tivemos tempo para isso. Não consigo entender como um jogo é marcado para as 17 horas, com previsão de 33 graus. São desvantagens em relação ao nosso adversário, fui jogador e sei muito bem que é diferente ter um jogo às 17 horas, com 10 mil pessoas, ou às 20h30, com 20 mil pessoas. Sei que há regulamentos, mas deve haver bom senso e compreensão de toda a gente. Todas as entidades têm de entender isto. É muito difícil jogar às 17 horas. É um desabafo, não percebe o porquê de não se poder jogar na quinta-feira. Mas, nada do que estou a dizer vai servir de desculpa, é um desabafo."

Alguma preocupação especial com jogadores como Krovinovic ou Livaja?

"Não haverá esse tipo de estratégia. Esses jogadores, além de outros como o Kalinic, são jogadores diferenciados. Temos de nos focar mais em nós. Vamos ter um ambiente favorável, temos condições de fazer um bom jogo e passar. O Hajduk é uma equipa interessante, mas não nos sentimos inferiores na Croácia, o resultado foi claramente exagerado", concluiu.

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Por Bruno Freitas
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