Além de recordar o trajeto enquanto treinador e de falar sobre Cristiano Ronaldo, Jorge Jesus também assumiu durante a conversa com Pedro Pinto, no segundo dia do Portugal Football Summit, que gostava de voltar a orientar uma equipa portuguesa. O técnico do Al Nassr garantiu ainda que está longe de terminar a carreira, lembrando uma frase de... Amália Rodrigues.
No Flamengo, a Libertadores foi o titulo mais especial?
"Foi o titulo que mais felicidade deu e mais me marcou na carreira. Teve a ver com o jogo. Aos 89 perdíamos 1-0 e em 2 minutos ganhámos. O Gabigol faz 2 golos e foi uma emoção, num estádio em que 70% eram adeptos do Flamengo e era um sonho para eles. Há 20 e tal anos que não ganhavam. Foi vitória marcante exatamente pelo momento e porque a Libertadores é como a Champions na Europa. Claro que na Europa tem divulgação maior, mas a Libertadores é muito importante. Benfica, Sporting e FC Porto são grandes clubes, mas Flamengo só tem 50 milhões de adeptos. Não é brincadeira".
Continua a seguir a Liga portuguesa? O que acha?
"Continuo e olho positivamente. Sempre tivemos uma qualidade muito grande, sermos muito criadores. Alem de jogadores e treinadores, também os dirigentes. Antes as equipas grandes recrutavam na Argentina e Brasil, os jogadores chegavam a Portugal e representavam qualidade de jogo. Clubes sustentavam aquela qualidade, incluindo financeira. Tínhamos a criatividade de descobrir, como os antepassados Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, etc... Isso representa o que somos no futebol. Os criadores. Este evento é marco importante. Nós, portugueses, vamos à frente e falamos de futebol, a área onde mais exportamos e vendemos o nosso valor".
Até quando gostaria de treinar? É possível voltar a Portugal?
“Tenho uma chance de chegar a 1.º com mais jogos na Liga Portuguesa, mas para isso tenho de fazer uma época em Portugal ainda (risos). É uma profissão muito volátil. Não se sabe o dia seguinte, não é o mês seguinte. Muda com muita facilidade, só consegues sobreviver com a vitória. Gostava, claro que gostava [de regressar]. Como a Amália, que disse que ia cantar até a voz lhe doer, eu também vou treinar até o corpo me doer”.
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